Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Liderança do Pmdb

“O Marcellino se transformou num dos personagens mais ilustres da história recente de nosso Estado, sempre defendendo o direito a liberdade de expressão das pessoas”, disse o deputado Waldyr Pugliesi, autor do requerimento A Assembleia Legislativa aprovou esta semana um requerimento para envio de votos de pesar à família do jornalista, poeta e escritor Walmor Marcellino, que faleceu em Curitiba na última sexta-feira (25 de setembro). A homenagem foi proposta pelo presidente estadual e líder do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi. “O Marcellino se transformou num dos personagens mais ilustres da história recente de nosso Estado, sempre defendendo o direito a liberdade de expressão das pessoas”, disse Pugliesi. Walmor Marcellino nasceu em Araranguá (SC), em 1930 e se destacou como ativista de esquerda participando das lutas pela volta da democracia brasileira nos anos de chumbo do Regime Militar. O jornalista, poeta e escritor começou sua trajetória em Florianópolis, na década de 1950, como dramaturgo. Depois, morou em Porto Alegre (RS), onde conheceu o grupo Quixote e iniciou suas experiências poéticas. Desde os anos 1960 viveu em Curitiba (PR). Aqui militou contra o regime fardado. Dele foi vítima, fez teatro, organizou grupos, dirigiu peças, publicou livros, contra a ditadura e foi um dos colaboradores na organização do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) no Paraná. “Marcellino acabou perseguido covardemente pela ditadura militar, enfrentou processos e demissão na Assembléia Legislativa do Paraná, onde seria readmitido mais tarde”, informa Pugliesi. Jornalista dos mais atuantes na imprensa paranaense, ganhou admiração e respeito pela coerência e honestidade em seus pontos de vista, no comportamento como homem e profissional. “Ele nunca foi de fazer concessões”, frisou o deputado. LITERATURA – Em 1964, poucas semanas após o golpe militar que o Brasil tomou conhecimento em 1º de abril daquele ano, publicava um corajoso livro de poesias cujo título demonstrava o asco que sentia pela ditadura que começava no Brasil: "Tempo de Fezes e Traições". Quase que simultaneamente, em outro livro crítico sobre o golpe dos militares ("Sete de Amor e Violência"), incluía um texto amargo, cruel e profundamente político sobre aqueles dias cinzentos. Atualmente militava como coordenador na área de comunicação do Fórum Contra o Pedágio do Paraná. www.waldyrpugliesi.com.brwww.lideranca.pmdb-pr.org.br
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação