No primeiro dia de debates, o tema foi a Cultura da Violência e os Direitos Humanos.//
Estiveram entre os assuntos abordados a realidade do sistema penitenciário, as questões da terra e as condições dos moradores de rua.//
Segundo o deputado Tadeu Veneri, do PT, presidente da Comissão dos Direitos Humanos e da Cidadania do Poder Legislativo, que coordenou o painel, debates como esse são necessários para esclarecer e informar a sociedade sobre o real significado da expressão “direitos humanos”.//
SONORA VENERI
A advogada Isabel Mendes, da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, falou sobre o trabalho desenvolvido pelo Estado, as falhas do sistema prisional e suas consequências.//
SONORA ISABEL
Já para o professor Pedro Rodolfo Bodê de Moraes, do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná, a conquista dos diretos humanos passa por reformas profundas nos sistemas judiciário e de segurança.//
SONORA BODÊ
A violência no campo foi abordada por Darci Frigo, coordenador da organização não governamental Terra de Direitos.//
Conforme Frigo, na última década no Brasil foi registrada média anual de 36 assassinatos por questões agrárias, na área rural.//
Frigo disse que a situação é resultado do modelo produtivo brasileiro, que desrespeita trabalhadores rurais e o meio ambiente.//
Ele defendeu a realização da reforma agrária e mais investimentos para desenvolver a agricultura familiar.//
SONORA FRIGO
Participaram do debate o advogado Dálio Zippin Filho, da Comissão dos Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Tomás Melo, do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos de Populações em Situação de Rua e Catadores de Materiais Reciclados; e a professora Gladys Sanchez, presidente do Terceiro CEPIAL.//
A programação do encontro teve, além dos debates na Assembleia, mesas-redondas, palestras, oficinas e grupos de trabalho, atividades acadêmicas e culturais, realizados na Universidade Federal do Paraná.//