Rangel lembrou que vindo de Ponta Grossa gastou R$ 11,40 de pedágio, enquanto a propostas vitoriosas da firma espanhola OHL, são infinitamente mais baixas. O deputado criticou a gestão Jaime Lerner por entregar as rodovias do Estado a uma exploração tão onerosa para a população e disse que os dois mandatos de Requião, apesar das promessas feitas em palanques eleitorais, em nada resolveram. “O que houve foi um retrocesso com dívidas ao Paraná para custear processos que se estendem na justiça por birra e decisões erradas do governo”. O deputado chamou de blefe e um verdadeiro mico a participação da Copel. “Uma proposta ridícula, defendida na Assembléia pelo deputado Romanelli como um arroubo de valentia do governo e que não deu em nada. Perdemos o leilão com uma das propostas mais altas. As ações da Copel caíram. E quem vai pagar tudo isso? A população do Paraná”.Rangel criticou mais uma vez a insensibilidade do governo do Paraná em vetar o projeto de lei de sua autoria, aprovado por unanimidade pelos deputados, estabelecendo o meio-pedágio para estudantes que usam as rodovias para deslocamento até seus locais de estudo. “Ninguém mais acredita em bravatas!”Em seguida o deputado anunciou que está encaminhando um projeto de resolução, prevendo novas competências para a Comissão de Transporte da Assembléia. A Comissão passará a exigir das empresas concessionárias os documentos referentes a arrecadação diária para poder conferir a contabilidade das empresas. Será um trabalho permanente de fiscalização dos trabalhos de conservação, sinalização e construção dos trechos entregues às concessionárias na forma dos contratos entre o Estado e os pedágios.