A situação dos pedágios do Paraná voltou a ser assunto ontem na tribuna da Assembléia Legislativa. O deputado Rangel anunciou o resultado de uma reunião com membros da Comissão de Transportes e deputados que querem uma audiência com os dirigentes das empresas do setor para que expliquem contratos e alguns pontos que estão pendentes. É o caso do direito dos caminhoneiros e das empresas de transporte a pagarem apenas sobre os eixos utilizados e não mais sobre os eixos erguidos como é o que acontece hoje. O deputado quer discutir a taxa de retorno, que diferencia os valores do pedágio no Paraná com das recém contratadas empresas que prestam serviços nas ligações com Santa Catarina. A diferença nessas áreas é de R$ 12,50, em alguns pedágios do Paraná, contra R$ 1,50 nos trechos que ligam a Santa Catarina. Rangel quer discutir ainda com os dirigentes das empresas concessionárias sobre o atraso em cronogramas de obras e a previsão de ações que ficaram pendentes, como a duplicação da rodovia entre Cascavel e Guarapuava, de responsabilidade da Ecocataratas. IML dos Campos GeraisNo seu pronunciamento de ontem o deputado Rangel solicitou também uma visita dos deputados da Comissão de Segurança em Ponta Grossa para conhecer a realidade do Instituto Médico Legal – IML de Ponta Grossa, que atende os Campos Gerais. Rangel lamentou que tenha havido uma diferença substancial em investimentos previstos para Ponta Grossa e para outros centros de desenvolvimento do Paraná. Ponta Grossa ficou com uma verba anunciada pelo governo de apenas R$ 38 mil, quando municípios do mesmo porte como Londrina, Maringá e Cascavel obtiveram recursos diferentemente superiores. O apelo foi especialmente ao deputado Mauro Moraes, presidente da Comissão para que interceda junto ao governo, cobrando explicações sobre o tratamento desigual. “Toda a comunidade dos Campos Gerais está sem saber o que ocorreu com esta avaliação do governo. O resultado está soando como um gigantesco descaso a uma comunidade que vem insistindo freqüentemente para que seja melhor atendida”, criticou o deputado.