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Deputado Romanelli (pmdb)

Luiz Cláudio Romanelli Discutir as eleições de 2010, um ano antes da definição das candidaturas, é dar margem a exercícios futurológicos, que podem ser uma boa distração mesmo que não tenham nenhuma base na realidade. Por isso, é fundamental, neste mês de julho de 2009, afirmar algumas verdades, pelo menos no que diz respeito ao meu partido, o PMDB, sem as quais qualquer projeção fica manca de um dos pés. O PMDB prepara-se para disputar as eleições do próximo ano, com o objetivo de dar continuidade ao projeto desenvolvido durante os dois mandatos do governador Roberto Requião, iniciados em janeiro de 2003. Este projeto, que está sendo cumprido escrupulosamente e é uma marca indelével do partido, significa priorizar o público em face do privado, fortalecer o Estado como promotor do desenvolvimento econômico e social e combater a miséria e as injustiças. Os seis anos e meio do governo Requião apontam claramente nessa direção: travamos uma batalha para manter as empresas estatais, desenvolvemos uma série de programas sociais voltados à população de baixa renda, facilitamos a atividade das pequenas e microempresas, utilizamos instrumentos fiscais para baixar o preço de produtos básicos e, como conseqüência, o Paraná interrompeu o caminho rumo ao abismo e retomou a senda do desenvolvimento. Isso tudo quer dizer que aquilo por que o povo lutou durante décadas, o restabelecimento da democracia, a justiça social, o fim da pobreza, está sendo realizado aqui e agora. É muita coisa para ficar à mercê de cálculos meramente eleitoreiros. Para o PMDB, a discussão sobre as eleições vindouras é muito importante, desde que, no debate, as ideias e os projetos predominem sobre alianças e nomes. O PMDB tem um lado, um único lado. Combatemos a ditadura militar, lutamos pelas Diretas-Já, tentamos remontar o Brasil com a Nova República. No Paraná, coube-nos a pesada tarefa de desafiar as forças do atraso, encasteladas por muito tempo no poder. Essa trajetória deixou marcas das quais não nos ressentimos, muito pelo contrário; deixou-nos aliados preciosos, que queremos manter. Sempre nessa trilha, encaramos as próximas eleições como uma oportunidade de aprofundar nosso projeto. O recuo programático não faz parte da nossa estratégia. As especulações correm soltas, embora quase sempre ignorem o essencial. Para que a nossa posição fica mais clara, afirmo: com Orlando Pessuti como governador, a partir do momento em que Roberto Requião se desincompatibilizar, continuaremos na mesma toada. Pessuti, como nosso candidato a governador, é um lídimo representante de nossas aspirações. Nas eleições, já temos um lado. Queremos o PT como aliado, pois se trata de um partido com os mesmos compromissos que são caros a nós; quanto a outras alianças, é necessário que os demais partidos se posicionem e que escolham qual o seu lado. Em política, o pior defeito é a ambigüidade, a vacilação. No meio do tiroteio, ficar em cima do muro pode parecer uma posição ardilosa, mas é apenas arriscar-se a levar chumbo dos dois lados. Nas próximas eleições, o PMDB estará onde sempre esteve: ao lado do povo, da maioria despossuída, da democracia e da justiça social.Luiz Claudio Romanelli, 50 anos, advogado, especialista em gestão urbana, deputado estadual, vice-presidente do PMDB do Paraná e líder do Governo na Assembleia Legislativa.
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