Funcionários da Assembleia aprendem a transformar lixo em adubo orgânico Técnicas foram ensinadas em oficina de compostagem oferecida pela Comissão de Ecologia, com organização do gabinete do deputado Goura (PDT).

17/06/2019 14h46 | por Trajano Budola
A compostagem foi o tema de uma oficina ministrada ppela gestora ambiental Iracema Bernardes.

A compostagem foi o tema de uma oficina ministrada ppela gestora ambiental Iracema Bernardes.Créditos: Dálie Felberg/Alep

A compostagem foi o tema de uma oficina ministrada ppela gestora ambiental Iracema Bernardes.

Um passo a passo simples de como fazer compostagem orgânica.Créditos: Arte: Mandato Goura

Um passo a passo simples de como fazer compostagem orgânica.

A compostagem foi o tema de uma oficina iniciada na manhã desta segunda-feira (17) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Proposta pela Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, a atividade reuniu funcionários da Casa interessados em aprender a técnica de reutilização de resíduos orgânicos através da transformação de material orgânico em composto estabilizado, fertilizante natural que pode ser usado como adubo caseiro.

A oficina foi ministrada por Iracema Bernardes, gestora ambiental que faz parte da equipe de gabinete do Deputado Goura (PDT), organizador da ação. “Hoje, a compostagem é uma forma fácil de transformar resíduos domésticos em biofertilizante para nossos jardins e plantas. O resíduo orgânico de casa representa 50% de tudo que é encaminhado para os aterros sanitários. É o material mais pesado que gera o chorume, um líquido contaminante que polui os lençóis freáticos”, explica. A oficina, parte das ações do Junho Verde, instituído pela Lei estadual nº 19.502/2018, terá nova edição na próxima segunda-feira (24).

“Esta oficina ensina a transformar resíduos em adubo dentro de casa, ou em apartamentos, com o uso de caixas reutilizáveis e minhocas”, afirmou Iracema. De acordo com ela, a compostagem - ou gestão de resíduos orgânicos, já está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). “São três categorias orientadas pela lei: o reciclável, o lixo comum, e o orgânico. Além dela, ainda identificamos a necessidade de cuidar dos materiais especiais, como lâmpadas, pilhas e remédios, e ainda as doações, como a coleta de roupas e móveis”, lista.

Oficina – Segundo Iracema Bernardes, o processo de compostagem doméstica é simples, fácil e não requer gastos significativos. “As pessoas só precisam entender o processo para aplicá-lo em qualquer lugar. A do minhocário, que pode ser feito em apartamentos. Existe ainda a compostagem em média escala pode ser feito em praças e escolas e adotada como ideia para as gestões municipais”, destacou. Ela explicou que os restos de alimento in natura, como cascas e talos de legumes, verduras e frutas devem ser colocados em recipientes como baldes de tinta e organizadores plásticos, junto com folhas de árvores do próprio jardim, serragem ou grama seca.

Restos de comida temperadas ou salgadas, restos de carne, fezes de animais e frutas ácidas (laranjas, limões ou abacaxi, por exemplo) não podem ser adicionadas à mistura. O resultado após algumas semanas ou meses, dependendo das condições de temperatura e de umidade, é o composto estabilizado, rico em húmus e nutrientes minerais, com atributos físicos, químicos e biológicos superiores àqueles encontrados nas matérias primas, permitindo que seja utilizado como adubo.

Para o deputado Goura, “os resíduos orgânicos são um problema grave e representam a metade do lixo doméstico que vai para os aterros sanitários. A compostagem é uma forma de resolver este problema. O ideal é tratar o lixo no local em que ele é produzido, neste caso, compostar em casa”, afirma.



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