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Globalização é Tema de Debate Na Assembléia

06/03/2006 18h52 | por Carlos Souza
Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 06/03/06Jornalista: Carlos SouzaGLOBALIZAÇÃO É TEMA DE DEBATE NA ASSEMBLÉIAA Assembléia Legislativa foi palco nesta segunda-feira (06) do seminário “O Cenário da Globalização e o Espaço do Paraná”. O debate, que reuniu aproximadamente 60 pessoas no Plenarinho do Poder Legislativo, entre autoridades políticas, empresariais, acadêmicas e entidades privadas, tinha por objetivo discutir as realidades nacionais e regionais, além de destacar o papel do Paraná e do Mercosul no cenário da globalização. “É fato que o Mercosul se encontra em permanente questionamento, dadas as diferenças no tamanho das economias envolvidas. Mas, o Brasil ocupa espaço de referência no novo mapa econômico mundial, mesmo crescendo abaixo das nossas possibilidades. Contudo, continuamos a deter um enorme potencial, que pede hoje uma gestão mais eficiente, mais competente, capaz de nos lançar em um período de crescimento continuado”, afirmou o presidente da Casa, deputado Hermas Brandão (PSDB) na abertura do seminário.“E, nesse contexto, há espaços para um Estado forte como o Paraná crescer ainda mais. Somos dez milhões de habitantes ativos e preparados. Precisamos descobrir mais oportunidades num mundo unido pelas teias da integração econômica”, acrescentou Hermas, destacando ainda que os debates servirão para dar a visão que os paranaenses têm dos problemas da atualidade.A realização do Seminário foi uma iniciativa do Centro de Relações Internacionais do Paraná, Movimento Pró-Paraná e entidades parceiras, com apoio da Assembléia Legislativa.DISCUSSÃO - Rene Berardi, presidente do Centro de Relações Internacionais do Paraná (CEPRI), concorda com a opinião do deputado Hermas Brandão e destaca que o Estado ainda ocupa uma posição mediana no cenário da globalização. “O Paraná leva certa vantagem sobre outros Estados da Nação, pois detêm uma boa rede de serviços, mão-de-obra qualificada, rede de universidades e centros de capacitação, além de recursos naturais. O que falta ao Estado é a internacionalização de suas indústrias e entidades empresariais”.Entre os industriais que poderiam partir para o processo de internacionalização imediatamente, Berardi cita os setores moveleiro e de indústria metal-mecânica, além dos empresários que desenvolvem projetos para a área de transporte, meio-ambiente e ecologia. “O Paraná não precisa exportar apenas produtos industrializados, mas projetos, idéias e conceitos também”, atenta René, que também é gerente de relações internacionais do Grupo Educacional Uninter.Já o deputado federal e integrante da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul do Congresso Nacional, Dr. Rosinha (PT), durante sua exposição, disse que os mecanismos de integração e cooperação, inicialmente previstos para a formatação e sucesso do Mercosul, foram deixados de lado. “Hoje, os países que compõem o bloco comercial latino-americano fazem disputa de balanças comerciais, quando deveriam contar com cadeias produtivas integradas para combater outros blocos econômicos”, afirmou.“Infelizmente, o Mercosul priorizou a abertura dos mercados e enfraqueceu os países, que não encontram poder de reação”, completou o deputado federal, ressaltando que a saída está na formatação de um projeto estratégico para o Mercosul, com lideranças locais, nacionais e internacionais.A opinião é compartilhada por Santiago Gallo, coordenador de Assuntos Internacionais e do Mercosul, do Governo do Estado do Paraná, Santiago Gallo. “A inserção do Paraná no Mercosul passa por uma política pública, que tenha o objetivo de promover a classe empresarial em contextos econômicos, políticos e sociais”, diz Gallo, destacando que é de suma importância empresários e autoridades políticas, inclusive o Legislativo e o Executivo, participarem de missões comerciais, seminários e intercâmbios internacionais. “Somente dessa maneira poderemos encontrar mercados, prospectar oportunidades e reunir subsídios para leis e projetos de desenvolvimento internacional”, afirma Gallo.O coordenador explica ainda que “geograficamente estamos ‘condenados’ a trabalhar com o Mercosul, mas isso é bom”, afirma. “Atualmente, o Paraguai compra mais de 15% dos nossos produtos, seguido do Uruguai com 12%. Argentina e Chile são outros importantes parceiros comercias do Paraná”, destacou Gallo.

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