O deputado Mauro Moraes (PMDB) elogiou a iniciativa do Ministério da Saúde de incluir na tabela do Sistema Único de Saúde –SUS, oito novos procedimentos indicados para doentes de Aids, que sofrem deformações físicas, em função dos efeitos colaterais do coquetel de remédios que tomam para sobreviver. A medida visa evitar a discriminação destes doentes, que em função dos efeitos colaterais são facilmente identificados e expostos publicamente, gerando mais preconceitos aos portadores de HIV. Os doentes acometidos da lipodistrofia (síndrome que provoca acúmulo ou perda de gorduras em certas áreas do corpo) poderão fazer, através do SUS, cirurgias reparadoras, desde a lipoaspiração de abdômen e giba (gordura acumulada na base do pescoço), redução mamária, ginecomastia, enxerto e reconstituição glútea e preenchimento facial com gordura e polimetil, já a partir do início do ano de 2005. Esta é uma reivindicação antiga das entidades de defesa dos portadores de Aids, uma vez que, além de transformar o corpo humano, causa profundas depressões, provocando perda da auto-estima , exclusão social e problemas familiares, tão importantes para a reabilitação destes doentes. Segundo Moraes, além destas deformações serem constrangedoras aos portadores da doença, ainda permitem o reconhecimento da síndrome, provocando ainda mais a discriminação sofrida pelos acometidos da Aids. “É bom lembrar que mais de 362 mil brasileiros nos últimos 24 anos, já foram atingidos pela epidemia e que, além da necessidade de prevenir a doença, é necessário que os já doentes possam ter uma melhor qualidade de vida”, afirmou o parlamentar. Suman GaertnerAssessoria de ImprensaDeputado Estadual Mauro MoraesFone: (41) 3350-4029imprensa@mauromoraes.com.brwww.mauromoraes.com.br