Nota Política - Deputado Marcelo Rangel

11/09/2007 09h28 | por Osni Gomes / 41 9161-5680
Num discurso inflamado e com vários apartes governistas para tentar defender o secretário Airton Pisseti e o governo Requião, o deputado Marcelo Rangel, líder do PPS, criticou nesta segunda-feira (10), duramente a Comissão Especial de Inquérito montada na Assembléia Legislativa para tentar apurar os desmandos da Secretaria de Comunicação do Governo do Paraná, nos anos de 2006 e 2007. Rangel disse que “foram 90 dias de trabalho, com duas reuniões que não ultrapassaram 40 minutos e pra que? Isso vai levar o deputado Reni Pereira, relator da Comissão, a entregar o seu relatório em branco”.O deputado Rangel disse que “o melhor papel na fiscalização desses desmandos foi feito pela imprensa do Paraná. Numa entrevista ao jornal Folha de Londrina no último final de semana o secretário Pisseti confessou tudo. Foram mais de R$ 11 milhões pagos sem notas de autorização (PADV), numa verdadeira farra com o dinheiro público. É isso que se pratica nessa bagunça que virou aquela secretaria”. O mais contundente foi quando o deputado analisou amiúde a entrevista e retirou dela a confissão do secretário de que realmente há irregularidade na Comunicação Social, pois o pagamento de valores sem autorização, na palavra do próprio secretário, é uma irregularidade. Isso vai além de irregularidade é improbidade administrativa, passível de cassação de mandato”, ressaltou. Rangel foi aparteado pelo deputado Augustinho Zuchi, que frisou o compromisso da Assembléia Legislativa como poder constituído. Ele lamentou o resultado da CEI, afirmando que não poderia ser este, pois vai servir para desmoralizar a Assembléia. E sugeriu uma tentativa da Casa, para resguardar sua missão, de convocar o Secretário Airton Pisseti para comparecer no plenário e dar suas explicações.Rangel foi aparteado também pelo presidente da Comissão Especial de Inquérito, deputado Dobrandino da Silva. Ele afirmou que estava de posse dos documentos solicitados pela CEI. Mas diante das manifestações do deputado Rangel, devolveria tudo para a Casa Civil e encerraria a atividade da Comissão. Rangel ironizou o comportamento de Dobrandino e disse que “não passo minha assinatura em algo irregular”, criticou. O deputado Douglas Fabrício, também em aparte, parabenizou o discurso de Rangel e disse que o papel de deputado é este mesmo, o de fiscalizar. “Só aqueles que têm algo a esconder é que não se interessam pelos direitos do povo”, destacou. O deputado Rangel encerrou afirmando que “o meu relatório está pronto porque não participo de conversa reservada e vou encaminhar meu parecer ao Ministério Público para as providências cabíveis”.

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