Nota Política - Liderança da Oposição

11/10/2007 09h21 | por Sonia Maschke / Jaime Santorsula Martins / 41 3350-4095 - 3350-4195 / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA LIDERANÇA DA OPOSIÇÃO
"O governador Roberto Requião tem de parar de achar que o Paraná é um brinquedo que ele ganhou dos eleitores para que faça o que quiser. Temos problemas reais de grande dimensão e não precisamos inventar questões novas apenas para Requião exercitar suas idéias fixas e obsessões ideológicas", afirmou o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB) a respeito do vexame que foi a participação da Copel no leilão de rodovias. O deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) lembrou das seguidas promessas e bravatas feitas pelo governador Requião que não foram cumpridas. "O pedágio não baixou nem acabou e para completar o Requião resolveu aderir à cobrança de pedágio. E olha que queria cobrar caro, pela proposta oferecida no leilão", disse Plauto lembrando que a Copel ficou em sexto lugar por ter oferecido um dos preços mais altos. "Está na hora do governador parar de brincar e começar a governar. Se ele quer brincar de empreiteiro de rodovia tem muito o que fazer sem precisar colocar o patrimônio público em risco", afirmou Guimarães. Rossoni recordou que a "brincadeira de colocar a Copel na disputa pelo pedágio de rodovias federais provocou um tombo de mais de 10% das ações da companhia, gerando uma desvalorização de centenas de milhões de reais no patrimônio da principal empresa do estado. Esse prejuízo só foi revertido porque a Copel, felizmente, foi derrotada no leilão, caso contrário o estrago estaria consolidado e seria irrecuperável". "Se ele está tão disposto a colocar milhões de reais em estradas, que invista os recursos para as estradas estaduais que estão em condições precárias", completou o deputado Élio Rusch (DEM), vice-líder da Oposição. Rusch espera que agora o governo se preocupe em recuperar a credibilidade do Estado. "Esperamos que o governo, depois de mais uma derrota, que devolva para o estado a segurança jurídica, para que o investidor possa voltar para o estado, e também a tranqüilidade política. Porque diante de tantos rompimentos de contratos e o governo querendo investir onde não tem competência traz intranqüilidade" relatou. "Gostaria de saber como o governador está se sentindo agora. Ele disse que o governo ia pregar a menor tarifa. O preço ofertado pelo governo do estado é muito maior que o da iniciativa privada", ironizou Rusch. A participação da Copel no leilão das rodovias federais foi considerada um "fiasco" pelo líder do PPS, deputado Marcelo Rangel. "Foi um mico que o governador paranaense pagou e ficou nas costas do povo. A proposta da Copel foi ridícula", declarou Rangel. Segundo o deputado Luis Carlos Martins (PDT), a população precisa de uma explicação da Copel e sugeriu que um representante da companhia compareça à Assembléia para explcar a participação frustrada no leilão. "Primeiro falaram em parceria – a Assembléia votou no afogadilho – e depois entraram sozinhos no leilão. O que aconteceu foi que uma empresa séria como a Copel fez papel de laranja no negócio. Vamos cobrar explicações", disse Martins. Para o deputado Antonio Belinati (PP), o discurso do governador Requião chegou ao fim. "O governador imaginava que sairia consagrado do leilão ao apresentar um valor mais barato, mas fez o contrário. Acabou o circo montado pelo governador", disse Belinati.

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