Para: Editoria de Políticos e ColunasDistribuído em 30/08/05Assessoria de Imprensa Plauto Miró O deputado Plauto Miró Guimarães (PFL) utilizou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta terça-feira (30) para lembrar que o pedágio não acabou e nem baixou, conforme promessa do governador Roberto Requião. O parlamentar lembrou ainda que o pedágio terá o maior aumento desde foi implantado: 42,83%. O reajuste será aplicado nas praças de pedágio da concessionária Caminhos do Paraná, a partir da meia-noite desta quinta-feira (1), nas praças de Imbituva, Irati, Lapa, Porto Amazonas e Prudentópolis. “A culpa é da atual administração, que firmou um acordo em dezembro de 2003 entre o governo Requião e a concessionária. O governo rompeu o acordo e a empresa foi a Justiça exigir o direito de reajustar as tarifas. Ou seja, a população continua pagando caro pelas promessas não cumpridas do governador”, salientou Miró. A Caminhos do Paraná fez um pré-acordo com o governo do Estado no final de 2003 reduzindo o preço de suas tarifas em 30% em troca da desobrigação de realizar algumas obras nos trechos que administra, mas obteve uma liminar na Justiça que lhe permitiu efetuar o reajuste após alegar que o governo não cumpriu sua parte no acordo, que deveria assumir obras de ampliação e restauração em trechos pedagiados. Segundo o deputado, não adianta jogar a culpa no governo passado, “pois é este governo que fez as promessas eleitoreiras e não cumpri”, justificou Guimarães. Além deste reajuste, a Caminhos do Paraná deve aumentar novamente suas tarifas a partir de 1º de dezembro, data-base para que as seis concessionárias que atuam no Estado revisem seus preços. Para a deputada Cida Borghetti (PP), o reajuste vai prejudicar diretamente os usuários da rodovia e indiretamente todos os paranaenses, na medida em que o preço do frete vai aumentar, podendo refletir no aumento de preços para o consumidor final. “A maior parte da produção do Estado é transportada por caminhões”, observa a deputada. Plauto ressalta ainda que esse episódio prova a incompetência do Estado em gerir os contratos de pedágio. “É preciso lembrar que a oposição foi contra a instalação do pedágio de manutenção que o governo queria impor ao Paraná”, afirmou Plauto Miró.