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Presidente da Cpi da Espionagem Encaminha Depoente Para Esclarecimentos No Cope

01/06/2011 17h37 | por Rodrigo Rossi
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Espionagens ouviu nesta quarta-feira (1º) o ex-diretor administrativo da Assembleia Legislativa Francisco Ricardo Neto.  O presidente da CPI, deputado Marcelo Rangel (PPS), entendeu que houve contradição no depoimento e solicitou o acompanhamento policial para que Ricardo Neto prestasse esclarecimentos sobre a instalação dos aparelhos de bloqueio e escutas telefônicas encontrados na Casa, no mês de fevereiro, após a varredura pela empresa Embrasil. Francisco Ricardo Neto seguiu ao Centro de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil (Cope).
Durante a reunião, o ex-diretor afirmou que aparelho foi colocado na sala de reuniões da Presidência e na sala do chefe de gabinete do 1º secretário por um funcionário que estaria na Assembleia fazendo reparos. De acordo com Neto, o aparelho veio praticamente montado na caixa, sendo exigida apenas a ligação dos cabos. “Recebi o equipamento e fiz a ligação dos cabos. Era uma instalação extremamente simples”, disse.
Já o perito da Embrasil, Antônio Carlos Walger, também presente na CPI, reforçou que mesmo com a mencionada ligação de cabos, a instalação dos aparelhos exigia conhecimentos técnicos mais aprofundados. “Vejo que os equipamentos apresentavam alguma complexidade para instalação. Não seria o caso de, somente, ligar os cabos”, apontou.
Segundo Rangel, baseado nos depoimentos dos peritos do Instituto de Criminalística e da Embrasil, os equipamentos encontrados na sede do Legislativo exigiam conhecimento técnico para a instalação. “Ficou claro que houve contradição. Os peritos disseram que o equipamento não é de simples instalação e que precisa de conhecimento técnico”, afirmou o presidente da CPI.
O então chefe de gabinete do ex-presidente Nelson Justus, Sérgio Monteiro, também participou da reunião da CPI e disse que não tinha conhecimento dos aparelhos, tampouco solicitou a instalação de bloqueadores na sala da Presidência. “Já foi mencionado até pelo ex-presidente que quando deixamos a sala, foi feita a sugestão da varredura. Se alguém foi grampeado, fomos nós”.
Na opinião do advogado do ex-diretor, Marden Esper Maués, o acompanhamento de Francisco Ricardo Neto à delegacia de polícia para esclarecimentos não se justifica e que o presidente da CPI se precipitou. “Houve falta de conhecimento de causa. No meu entendimento houve sim abuso de autoridade”, alegou.

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