Respeito e igualdade, pedem motoristas e motociclistas mulheres em visita à Assembleia

08/03/2023 20h00 | por Cláudia Ribeiro
Podcast Representantes da categoria foram recebidos no Gabinete da Presidência da Casa.

Representantes da categoria foram recebidos no Gabinete da Presidência da Casa.Créditos: Orlando Kissner/Alep

Representantes da categoria foram recebidos no Gabinete da Presidência da Casa.

Elas chegaram em grande número e foram recebidas pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSD), que levou o grupo para o gabinete da Presidência e receberam flores.  São mulheres que trabalham como motoristas e cobradoras do transporte coletivo de Curitiba, além de mulheres motociclistas, que aproveitaram a data do Dia Internacional da Mulher para entregar a ele uma carta com pedidos de ajuda e sugerir medidas: como a destinação de recursos da própria Assembleia para campanhas de combate à violência contra a mulher e mais participação no Orçamento do Paraná. Traiano explicou os vários avanços que a Casa tem tido ao longo dos anos e aproveitou para falar da nova campanha publicitária da Casa veiculada em TVS, rádios e sites de notícias, que justamente, tem foco nas mulheres.

Ele também destacou a criação da Procuradoria da Mulher, do posto da Defensoria Pública na Casa, a criação da Bancada Feminina e a aprovação pelos deputados de um projeto que cria um Fundo (em âmbito estadual)  que vai ser usado pela recém criada  Secretaria Estadual da Mulher.   Se colocou à disposição para ouvir mais sugestões sobre a pauta feminina e assumiu o compromisso de destinar as verbas economizadas pelo Poder Legislativo para investimento em políticas para as mulheres. Para Traiano, a presença delas teve um simbolismo especial.

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A esposa dele, Rose Traiano, que coordena na Assembleia, o grupo de ações solidárias, disse que  apoia as reinvindicações por igualdade de direitos e respeito.

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O grupo pede igualdade de direitos no mercado de trabalho, um ambiente essencialmente masculino até pouco tempo, que, aos poucos tem sido ocupado por mulheres. Para se ter uma ideia da desigualdade, em Curitiba, por exemplo, de um universo de mais de três mil motoristas de ônibus, apenas 115 dos postos de trabalho são ocupados por mulheres. Entre os cobradores, existe uma paridade. Mesmo assim, elas dizem, o machismo e o assédio são recorrentes, como conta Vanusa Pereira Coelho, secretária da mulher do Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba (SINDIMOC), uma das entidades que organizaram o ato.

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A mobilização, que reuniu ainda motociclistas de diversos clubes e associações de mulheres, teve início na sede do sindicato,  percorrendo as ruas da capital, até chegar na Assembleia Legislativa.

 

 

 

 

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