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Empresários Visitam Plauto e Anunciam Implantação de Projeto que Atende Presos Em Ponta Grossa

Em visita ao deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa, os empresários Reginaldo Bastos Júlio, Valmir Bastos Júlio e Ricardo Bastos, diretores da empresa Kadesh Calçados de Segurança, com sede em Imbituva, nos Campos Gerais, anunciaram a implantação do projeto Vida Nova em Ponta Grossa, nas próximas semanas. O projeto, que será ampliado em abril, oferece trabalho para detentos do sistema carcerário do Estado e os prepara profissionalmente para o retorno à sociedade.
“Este projeto desenvolvido pela Kadesh é um exemplo de uma ação de responsabilidade social e, com certeza, só trará benefícios para Ponta Grossa, ao ajudar na ressocialização dos detentos que cumprem pena no município”, disse Plauto Miró. Para o deputado, dar oportunidade de emprego para os presos que saem do sistema carcerário é uma medida fundamental para que eles possam voltar à sociedade com dignidade, sem o risco de cometerem novos crimes.
Segundo Reginaldo Júlio, o projeto Vida Nova existe desde outubro de 2009. Embora a Kadesh tenha sede em Imbituva, a direção da empresa decidiu implantá-lo na Penitenciária Industrial de Guarapuava, apenas para presos do regime fechado. Seis meses depois, em abril de 2010, ele foi disponibilizado também para o sistema semi-aberto do mesmo presídio.
No próximo mês de abril, o Vida Nova ganhará mais uma fase: o atendimento no regime aberto. Reginaldo explica que a partir de agora, o projeto prevê a contratação dos presos que participavam do projeto dentro dos presídios e que estão ganhando a liberdade, após cumprirem suas penas. “A ideia é que essas pessoas sejam contratadas pela Kadesh e por outras empresas do município onde o projeto existe”, explicou. Para isso, a Kadesh fará uma campanha de conscientização e também entregará os currículos dos candidatos aos empresários da cidade.
Empresa familiar, a Kadesh foi fundada em 2003 e hoje emprega 640 trabalhadores, apenas em Imbituva. Com o projeto Vida Nova a empresa tem hoje mais 104 detentos trabalhando na confecção de calçados que são vendidos em todo o país. Eles recebem 75% do valor de um salário mínimo e têm descontado um dia da pena para cada três trabalhados. A carga horária é de sete horas e meia por dia, de segunda a sábado. Com o projeto, a Kadesh fornece o couro e os presos cortam, preparam e costuram os calçados. A finalização, de colocação do solado, é feita depois na fábrica, em Imbituva.
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