Presidente da Alep, deputado Rossoni (PSDB) durante a sessão plenária desta terça-feira (26).
Créditos: Sandro Nascimento/Alep (crédito obrigatório)
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Por iniciativa do deputado Ney Leprevost (PSD) a Assembleia Legislativa realizou sessão solene no final das tarde desta terça-feira (26) para comemorar os trinta anos da Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia – APACN, instituição sem fins lucrativos criada com a missão de humanizar o tratamento de câncer de crianças e adolescentes carentes.
Leprevost aproveitou o evento para lançar projeto de sua autoria que institui o “Dezembro Verde” como mês dedicado ao desenvolvimento de ações para a promoção da integralidade da saúde da criança. A proposta já conta com o respaldo da Sociedade Paranaense de Pediatria, da Comissão de Assuntos Políticos da Associação Médica Brasileira, do Conselho Federal de Medicina e da Federação Nacional de Médicos.
Sua finalidade é dedicar o último mês do ano à realização de campanhas, exames e ações preventivas voltadas à saúde infantil, com prioridade para cardiopatias congênitas, retinoblastoma, coqueluche, aleitamento materno, controle da influenza, combate ao abuso sexual e violência contra crianças, prevenção de acidentes, combate ao vírus sincicial respiratório e outras questões sugeridas pela Sociedade Paranaense de Pediatria, a Secretaria Estadual de Saúde e a Pastoral da Criança.
Solidariedade – A ideia da criação da APACN começou a germinar nos corredores do Hospital de Clínicas do Paraná e do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, onde pais e famílias de crianças com neoplasia dividiam suas angústias e incertezas. Um grupo de médicos convidou essas famílias para reuniões de apoio ainda no início do ano de 1983, oferecendo palestras e o suporte emocional de médicos e psicólogos. As reuniões semanais aconteciam na casa de uma missionária americana residente em Curitiba.
A demanda por esse tipo de apoio, principalmente por parte de famílias carentes que vinham à capital em busca de tratamento para seus filhos, motivou o médico Raul Ribeiro a liderar uma mobilização que resultou na fundação da APACN, que a partir do dia 21 de outubro daquele ano começou a dar amparo a famílias carentes de todo o país que desembarcavam em Curitiba em busca da cura para suas crianças.
A primeira sede, doada por um dos fundadores, funcionou no bairro Rebouças. Suas instalações foram evoluindo à medida que aumentavam as doações e ajuda de voluntários. Passados onze anos, a instituição obteve um espaço maior. Em terreno de 12.500 metros quadrados doados pelo Governo do Paraná foi construída a Casa de Apoio que conta com 120 leitos e onde a criança e seu acompanhante e doador recebem gratuitamente e pelo tempo que for necessário, alimentação, vestuário, tratamento médico e dentário, além de acompanhamento pedagógico e psicossocial.
Cinco anos depois a associação firmou convênio com o Hospital de Clínicas – o primeiro desse tipo no país – para a manutenção do Ambulatório Menino Jesus de Praga, onde cerca de 60 pacientes diários fazem o tratamento. Entre as várias atividades da APACN está a promoção de ações informativas para alertar a população sobre os sinais e sintomas e a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil, hoje uma das principais causas de morte na faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil.
Participaram da sessão solene, entre outras personalidades, o diretor da 2ª Regional de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, José Carlos Silva de Abreu, que representou o governador Beto Richa (PSDB); o juiz da Vara de Adolescentes Infratores, Fábio Ribeiro Brandão, representando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guilherme Luiz Gomes; o presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria, Gilberto Pascolato; o corregedor geral do Ministério Público Moacir Gonçalves Nogueira Neto; o presidente da Associação Paranaense de Apoio a Criança com Neoplasia, Antonio Carlos dos Santos Lima; a vice-presidente da instituição, Vera Lúcia de Souza Andretta; e o vice-líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, Jurandir Marcondes Ribas.
Leprevost aproveitou o evento para lançar projeto de sua autoria que institui o “Dezembro Verde” como mês dedicado ao desenvolvimento de ações para a promoção da integralidade da saúde da criança. A proposta já conta com o respaldo da Sociedade Paranaense de Pediatria, da Comissão de Assuntos Políticos da Associação Médica Brasileira, do Conselho Federal de Medicina e da Federação Nacional de Médicos.
Sua finalidade é dedicar o último mês do ano à realização de campanhas, exames e ações preventivas voltadas à saúde infantil, com prioridade para cardiopatias congênitas, retinoblastoma, coqueluche, aleitamento materno, controle da influenza, combate ao abuso sexual e violência contra crianças, prevenção de acidentes, combate ao vírus sincicial respiratório e outras questões sugeridas pela Sociedade Paranaense de Pediatria, a Secretaria Estadual de Saúde e a Pastoral da Criança.
Solidariedade – A ideia da criação da APACN começou a germinar nos corredores do Hospital de Clínicas do Paraná e do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, onde pais e famílias de crianças com neoplasia dividiam suas angústias e incertezas. Um grupo de médicos convidou essas famílias para reuniões de apoio ainda no início do ano de 1983, oferecendo palestras e o suporte emocional de médicos e psicólogos. As reuniões semanais aconteciam na casa de uma missionária americana residente em Curitiba.
A demanda por esse tipo de apoio, principalmente por parte de famílias carentes que vinham à capital em busca de tratamento para seus filhos, motivou o médico Raul Ribeiro a liderar uma mobilização que resultou na fundação da APACN, que a partir do dia 21 de outubro daquele ano começou a dar amparo a famílias carentes de todo o país que desembarcavam em Curitiba em busca da cura para suas crianças.
A primeira sede, doada por um dos fundadores, funcionou no bairro Rebouças. Suas instalações foram evoluindo à medida que aumentavam as doações e ajuda de voluntários. Passados onze anos, a instituição obteve um espaço maior. Em terreno de 12.500 metros quadrados doados pelo Governo do Paraná foi construída a Casa de Apoio que conta com 120 leitos e onde a criança e seu acompanhante e doador recebem gratuitamente e pelo tempo que for necessário, alimentação, vestuário, tratamento médico e dentário, além de acompanhamento pedagógico e psicossocial.
Cinco anos depois a associação firmou convênio com o Hospital de Clínicas – o primeiro desse tipo no país – para a manutenção do Ambulatório Menino Jesus de Praga, onde cerca de 60 pacientes diários fazem o tratamento. Entre as várias atividades da APACN está a promoção de ações informativas para alertar a população sobre os sinais e sintomas e a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil, hoje uma das principais causas de morte na faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil.
Participaram da sessão solene, entre outras personalidades, o diretor da 2ª Regional de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, José Carlos Silva de Abreu, que representou o governador Beto Richa (PSDB); o juiz da Vara de Adolescentes Infratores, Fábio Ribeiro Brandão, representando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guilherme Luiz Gomes; o presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria, Gilberto Pascolato; o corregedor geral do Ministério Público Moacir Gonçalves Nogueira Neto; o presidente da Associação Paranaense de Apoio a Criança com Neoplasia, Antonio Carlos dos Santos Lima; a vice-presidente da instituição, Vera Lúcia de Souza Andretta; e o vice-líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, Jurandir Marcondes Ribas.
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