A sessão desta terça-feira (04) foi quase toda destinada ao debate sobre a gripe A, contando com a apresentação do pneumologista e também professor da Universidade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Marcos Henrique Nascimento, que explanou a situação da nova gripe no Paraná.O presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), ressaltou a importância da participação de um especialista na sessão plenária, “permitindo assim um maior esclarecimento sobre a nova gripe, tanto para deputados como funcionários e aquelas pessoas que puderam acompanhar a palestra pela TV Sinal”, destacou.De acordo com o pneumologista Marcos Henrique, o adiamento do início das aulas foi uma medida acertada, que poderá postergar acontecimentos. Mas, ele salientou a importância das pessoas neste momento de evitarem a aglomeração, sobretudo locais fechados e sem ventilação. “A prevenção e a informação são as melhores formas de combater a nova gripe”, enfatizou.“A epidemia iniciou no México, e, em seguida atingiu os Estados Únicos e o Canadá, Hemisfério Norte e Europa. A mortalidade registrada pela gripe normal é de 0,35%, enquanto que pela nova gripe no México o índice beirou os 7%”. Das mortes por gripe A identificadas nos EUA 6% foram gestantes, afirmou o médico.Ele alertou ainda para a necessidade de mais cautela nos chamadas grupos de riscos, tais como, gestantes, crianças menores de cinco anos, idosos e aquelas com doenças pré-existentes. Além disso, destacou a importância das medidas preventivas, como o uso do álcool em gel e de se lavar as mãos várias vezes ao dia.DÚVIDAS – Na seqüência, o especialista tirou algumas dúvidas dos deputados, sobretudo na forma de tratamento e como diferenciar uma gripe comum da gripe A. Segundo o médico, nos casos de gripe A, os pacientes apresentam febre alta e intermitente, além de tosse e dor nas articulações. “A pessoa se contagia um dia antes mesmo de aparecer os primeiros sintomas”, completou.Os deputados também questionaram sobre as condições do plenário e se as sessões deveriam ser paralisadas. Para o especialista, a medida deve ser tratada no âmbito interno, mas ele disse que o plenário é sim um local propício a proliferação de qualquer doença, uma vez que é fechado, não bate sol, sem ventilação e conta com ar condicionado. Porém, o médico disse que algumas medidas preventivas podem ser tomadas, inclusive a já adotada pela presidência da Casa, a de diminuir a freqüência nas sessões plenárias.“Já tomamos algumas medidas preventivas no Legislativo Paranaense, entre elas, a suspensão de todas as audiências públicas no mês de agosto, sessões mais breves, o uso de álcool em gel no plenário, nos corredores e nos banheiros”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM).Mais informações no site www.pulmaosa.com.br