Meta 4 (I) – O deputado Hussein Bakri (PSC) disse nesta terça-feira (6) que a implantação do sistema Meta 4 de gerenciamento da folha de pagamento das universidades precisa ser melhor debatido. O parlamentar sugeriu a criação de um grupo envolvendo os deputados para discutir o assunto com reitores, sindicatos dos professores universitários e o Governo do Estado, de forma a mediar uma solução sobre o tema.

Meta 4 (II) – O deputado Péricles de Mello (PT) disse que as universidades estão dispostas a dialogar sobre o sistema Meta 4 e inclusive avaliar a possibilidade de criação de uma lei que limite o Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE), que estabelece a gratificação aos funcionários das universidades. O parlamentar também comentou a reunião realizada na segunda-feira (5), no Plenarinho da Alep, com a participação de representantes de diversas entidades, sobre a criação do “Movimento Paraná com Diretas Já”.

Transporte coletivo – O deputado Requião Filho (PMDB) repercutiu a nota de um blog a respeito de supostas irregularidades na licitação do transporte coletivo de Curitiba, durante a gestão do então prefeito Beto Richa. Ele ainda criticou a atual administração municipal pelo aumento da tarifa de transporte público, citando a existência de uma “máfia do transporte”.

Aposentadoria de governadores – Já o deputado Professor Lemos (PT) subiu à tribuna para anunciar a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para abolir o pagamento do subsídio vitalício de governadores. O parlamentar lembrou que em outras legislaturas o assunto já havia sido tratado na Casa, mas que a proposição não prosperou. Segundo ele, “basta que fique um dia no governo para se assegurar o benefício vitalício”.

Transporte coletivo (II) – O deputado Tadeu Veneri (PT) criticou também a prefeitura de Curitiba pela gestão do transporte público. Ele ressaltou um levantamento feito pela imprensa sobre a diminuição do número de usuários, em contrapartida ao aumento do valor da tarifa. Conforme o parlamentar, a alegação para o reajuste da passagem era justamente o custo por usuário e por isso mesmo os valores precisariam ser readequados. No entanto, Veneri afirmou que esta alegação já não teria mais como se sustentar pela drástica diminuição do número de passageiros, nem mesmo novos investimentos foram feitos no segmento. “Nesta realidade, não temos ônibus novos, linhas novas. O sistema entrou em colapso”.

Repúdio – Já o líder do Governo, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), repudiou as afirmações do deputado Requião Filho, explicando que não há nenhuma afirmação sobre irregularidades no processo licitatório do transporte coletivo em Curitiba na gestão do ex-prefeito Beto Richa. Segundo Romanelli, o parlamentar não pode falsear a verdade.

Saúde – O deputado Nereu Moura (PMDB) ressaltou o que seria uma contradição nos números apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde sobre os investimentos no primeiro quadrimestre deste ano. Embora o secretário Michele Caputo Neto, chefe da pasta, tenha mostrado aos deputados da Comissão de Saúde Pública que houve um investimento de 10,44% do orçamento neste período, o deputado indagou a razão de, na semana passada, o secretário de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, ter apresentado aos deputados o balanço fiscal com investimento de 12% na saúde – no mesmo quadrimestre. “Isso é muito grave. Queremos saber quem mentiu e por que mentiu”, disse na tribuna.

Gestores ambientais – O deputado José Carlos Schiavinato (PP) lembrou que nos dias 7 e 8 de junho acontece em Foz do Iguaçu, durante evento da União dos Legislativos Estaduais (Unale), uma discussão sobre a formação e capacitação de gestores ambientais. Na opinião do parlamentar, esta é uma grande oportunidade para a preparação de servidores na atuação de políticas voltadas ao meio ambiente, chamando atenção para a questão das ações de prevenção às recorrentes inundações e enchentes nos municípios brasileiros.

Saúde (II) – Novamente na tribuna, o deputado Luiz Claudio Romanelli respondeu ao questionamento do deputado Nereu Moura sobre a divergência dos investimentos em Saúde apresentados pelo Estado. Romanelli explicou que os dados estavam diferentes porque não foi considerado o cálculo de arrecadação do ICMS no balanço da Secretaria da Saúde.