“Continuo pensando que a CPI seria o processo mais eficiente para investigar a questão dos lixões, licenças ambientais e aterros sanitários do Paraná, mas vou respeitar a soberania da Mesa Executiva que define a instalação ou não da Comissão Parlamentar de Inquérito”, explicou hoje o deputado Marcelo Rangel, líder do PPS, na Assembleia e presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação e autor do pedido da CPI dos lixões.O documento que solicita a instalação da CPI não será retirado e Rangel disse que não abre mão de sua assinatura, esperando ainda poder utilizar esse expediente se as investigações feitas através das Comissões não alcançarem os resultados pretendidos.Para acelerar o processo, Rangel entrou ontem com um requerimento no qual a Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação se une às comissões de Fiscalização e Meio Ambiente para iniciar imediatamente a apuração das denúncias sobre licenças ambientais, funcionamento de aterros sanitários de iniciativa privada e os lixões do Paraná.Rangel pretende usar, de comum acordo com os deputados que lideram as outras Comissões, todos os instrumentos necessários para convocar autoridades, secretários e os proprietários de aterros e empresas responsáveis pelo transporte e acondicionamento do lixo. “As três comissões vão analisar contratos firmados por órgãos públicos e desempenhar toda a força de uma CPI, como garantiu o presidente Nelson Justus, em seus vários pronunciamentos”. Rangel garantiu também que “vamos usar de todos os meios disponíveis e, se for o caso, ainda temos à disposição o pedido protocolado da Comissão Parlamentar de Inquérito, que acredito ser o melhor caminho para as investigações”.