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Exposição alerta para prevenção do câncer de mama e mostra resgate da autoestima feminina

Iniciativa da deputada Maria Victoria (PP) mostra iniciativa do Instituto Mulheres que Inspiram, com fotos de pacientes mastectomizadas.

Para reforçar as ações do Outubro Rosa na Assembleia Legislativa do Paraná, uma exposição fotográfica retrata mulheres que enfrentaram o câncer de mama. A iniciativa da deputada Maria Victoria (PP) promove o trabalho da Instituto Mulheres que Inspiram, focado em potencializar o protagonismo e empoderamento da paciente oncológica.

São fotos de mulheres mastectomizadas para chamar a atenção para a prevenção e conscientização sobre a necessidade dos exames e do diagnóstico precoce, que pode salvar vidas se a doença for rastreada no início.

A deputada Maria Victoria afirma que a exposição vem para alertar todas as colaboradoras e colaboradores e visitantes da Assembleia Legislativa a respeito da importância de realizar exames preventivos rotineiros.

“Por trás de cada foto temos uma história de superação e de vitória. A exposição é um alerta para a importância da prevenção e também uma forma de superar preconceitos que ainda atingem a nossa sociedade. É plenamente possível ter uma vida normal após a mastectomia”, ressalta.

Idealizadora e fundadora do Instituto Mulheres que Inspiram, Nanda Marçal conta que passou por um câncer em 2019, quando também descobriu que estava grávida. “Ressignifiquei a doença, porque ao mesmo que tempo que havia um câncer crescendo dentro de mim, também tinha uma vida. Mas senti na pele a dor de ser mastectomizada. Como artista visual, tive a ideia de pintar meu corpo, fazer as fotos e foi a primeira veze que consegui me olhar novamente”, afirmou. A ideia se multiplicou apoiando outras mulheres.

“Muitas vêm falar que depois das fotos elas começam a deixar a peruca e passam a assumir a careca, começam a se cuidar, começam a ver a mulher que elas eram antes da doença. Faz bem para elas. Então, elas resgatam a feminilidade, muitas vezes perdida por ficarem mutiladas durante o tratamento”, destacou a fotógrafa Ana Paula Martynyszyn, responsável pelo trabalho. Nestes quase quatro anos a exposição percorreu vários países da Europa e África e outras cidades brasileiras.

 

 

 

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