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Frente Ampla Convoca o Litoral Para a Campanha “baixar o Pedágio Já!”

08/11/2007 17h28 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.waldyrpugliesi.com.br - www.liderança
O coordenador da Frente Ampla pelos Avanços Sociais, Doático Santos, convocou nesta quarta-feira, 7, as comunidades que residem no litoral do Estado para participarem da campanha “Baixar o Pedágio Já!”. Doático participou do Encontro Regional do PMDB do Litoral, no Plenário da Câmara de Vereadores de Paranaguá. O evento contou com participação do vice-governador Orlando Pessuti, o presidente estadual e o secretário-geral do PMDB, Waldyr Pugliesi e João Arruda, respectivamente. O ex-prefeito de Paranaguá, Mário Roque e o diretor da ParanáPrevidência Zé Maria Correia, foram designados para mobilizar os moradores dos sete municípios que formam o litoral do Paraná. “O PMDB está trabalhando para construir uma grande campanha estadual pela redução imediata do preço do pedágio”, disse Doático. O movimento, segundo ele, é suprapartidário e tem participação de dezenas de entidades sociais, sindicatos, federações de trabalhadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e de vários partidos políticos. Segundo o coordenador da Frente Ampla, os altos valores praticados pelas concessionárias nas 27 praças de pedágio do Estado se tornaram injustificados após a licitação para concessão de novos trechos de rodovias federais no Paraná. “A maioria (das novas concessionárias) apresentaram lotes com o custo de R$ 1,00, R$ 1,50, R$ 2,00, ficou praticamente impossível convivermos com uma tarifa escorchante e abusiva como esta”, exemplificou Doático. De acordo com ele, a grande mobilização terá seu auge no próximo dia 20 de novembro, quando será realizada na Assembléia Legislativa uma grande reunião com todos os envolvidos. “Estamos preparando as lideranças do Paraná para travarmos uma grande batalha ao lado do nosso governador Roberto Requião e fazermos com que, de uma vez por todas, o preço do pedágio se aproxime da realidade e que acabe esta sangria que penaliza a economia do nosso Estado”. A reunião do dia 20, segundo Doático, vai intensificar a campanha de mobilização em todo o Estado. Durante o encontro os participantes serão convocados para uma grande manifestação no próximo dia 5 de dezembro. “Esta data se transformou numa data de sofrimento para os paranaenses. De acordo com o contrato (de concessão das rodovias firmado em 1998 pelo ex-governador Jaime Lerner), todo dia 1º de dezembro as concessionárias batem na porta do governo e no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) pedindo reajuste”. “O Requião diz não, eles vão a Justiça e no dia 5 implantam o reajuste. Olha, desta vez ou eles vão se sensibilizar ou na marra vamos mudar esta história”, conclamou Doático. De acordo com o coordenador da Frente, a convocação no litoral foi necessária por que são eles, em todo o Paraná, que mais sofrem. Para se deslocar de Curitiba a Paranaguá, a tarifa é de R$ 10,90, a mais alta das praças no Estado. “Por isto estamos aqui hoje convocando vocês para acabar com este abuso do pedágio. Vamos nos preparar para derrotar a roubalheira do pedágio no litoral e em todo o Paraná”, encerrou. COPEL FOI DECISIVA – O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, informou que o preço do pedágio nas novas praças só não serão maiores devido a participação da Copel no leilão de concessão. “Se a Copel não estivesse no leilão, as propostas seriam aquelas que já conhecemos. Mas como a Copel entrou, as concessionárias jogaram a tarifa lá embaixo. Ficou provada a ganância, a roubalheira que estas empresas estão praticando durante todos estes anos”, disse. Pugliesi, que foi secretário dos Transportes de 2003 a 2006 e executou o maior programa de recuperação de estradas da história do Paraná, disse que as concessionárias já arrecadaram mais de R$ 5 bilhões dos paranaenses desde a privatização das rodovias. “E investiram quanto? R$ 300, R$ 400 milhões... Onde é que existe um negócio melhor do que este? Onde existe? Eu não conheço. Então, hoje nós temos outra tarefa, que é esta de organizar o povo para exigirmos que as tarifas sejam rebaixadas”. “As pessoas muitas vezes acham que não são atingidas pela abusividade das tarifas altas, mas claro que todo mundo é atingido. A comida que está aqui e vai não sei para onde leva embutida a tarifa do pedágio, a que vem de lá para cá também traz embutida esta sangria a que nós estamos submetidos”, encerrou Pugliesi.Foto: André Sol

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