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Governo Cai Na Real Ao Admitir Parceria Com a Copel

09/11/2005 19h17 | por Miguel Andrade
GOVERNO CAI NA REAL AO ADMITIR PARCERIA COM A COPELA bancada de oposição votou favoravelmente nesta quarta-feira (09), ao projeto que autoriza a Copel a formar um consórcio com a Eletrosul Centrais Elétricas S.A e a iniciativa privada para a construção de 3 usinas hidrelétricas no Paraná, que vai representar um investimento de US$ 1,2 bilhão.O presidente da CCJ, deputado Durval Amaral (PFL), disse ontem que com esta atitude o governo Requião caiu na realidade. De acordo com ele, o governo passado fez inúmeras parcerias entre a Copel e a iniciativa privada porque sabia que o Banco Central impõe restrições para que as empresas públicas possam contrair empréstimos. “Este governo proibiu estas parcerias dizendo que elas eram satânicas, lesivas à Copel. Passados três anos eles descobrem que a parceria da Copel com a Eletrosul e a iniciativa privada é indispensável”, relembrou Durval.Para o líder da oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), “o governador não mandou o projeto para não deixar suas digitais num assunto que Requião tanto criticou no passado, as parcerias público- privadas. E assim o Hermas Brandão prestou um serviço ao Paraná”, disse, se referindo ao autor do projeto.Rossoni frisou que mais uma vez o governador voltou atrás naquilo que disse. “Votamos a favor porque somos coerentes. Há dez anos nós defendemos as parcerias público-privadas”, disse Rossoni.O que fez o governador Requião mudar de idéia quanto às parcerias foi a necessidade. “O governo admitiu que não tem capacidade de endividamento para construir três usinas hidrelétricas. Este é o governo mais atrapalhado que já conheci. Eles descobriram a roda três anos depois de estar rodando”, comentou Durval Amaral. O parlamentar do PFL defendeu a importância da construção de usinas, mas apontou contradição na condução do processo. “É concedido o Rima pelo IAP e a Secretaria de Meio Ambiente, para construção de três grandes usinas hidrelétricas, mas é negado para 29 PCHs (pequenas usinas). Como é que pode? Qual é o critério?”, questiona. Durval espera também que após todo este esforço, a Copel possa tirar bom proveito deste processo e não repetir a história do Consórcio Gralha Azul, que foi igualmente aprovado pela assembléia, prevendo uma linha de transmissão entre Cascavel e Foz do Iguaçu. O governo montou o consórcio, participou da concorrência da Aneel, ganhou e foi desclassificado, porque um dos diretores da Copel que compôs a sociedade com fins específicos estava em situação irregular perante o fisco, relatou o parlamentar “Foi a primeira vez que a Copel é desclassificada por incompetência administrativa”, lamentou Durval.Liderança da OposiçãoFone: 3350-4193Miguel Andrade

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