Governo Não Cumpre Acordos do Pedágio e o Povo Paga a Conta”, Diz Rossoni

10/06/2005 15h52 | por Miguel Ângelo Andrade
GOVERNO NÃO CUMPRE ACORDOS DO PEDÁGIO E O POVO PAGA A CONTA”, DIZ ROSSONIMais uma ação equivocada do governo do Paraná vai arder no bolso da população. Quem garante é o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), se referindo ao reajuste do pedágio em 42,83% obtido através de decisão judicial pela concessionária Caminhos do Paraná e que vai vigorar em setembro. De acordo com o deputado, é importante explicar que isso só ocorreu por culpa do governo, que não honrou um acordo firmado com a concessionária, estabelecido há dois anos, pelo qual a empresa se comprometia a reduzir as tarifas em 30% em troca de o governo excluir das obrigações da concessionária a realização de parte das obras, repassando esta incumbência para o DER.“O governo não cumpriu com suas responsabilidades, comportamento, aliás, que está se tornando uma marca registrada desta administração. O cidadão paranaense que acreditou na promessa do ‘pedágio baixa ou acaba’ vai pagar R$ 5,85 na cancela, isso se estiver de carro de passeio”, critica Rossoni.A Concessionária Caminhos do Paraná atende cinco praças de pedágio: Lapa, Relógio, Irati, Imbituva e Porto Amazonas. De acordo com Rossoni, o mais curioso é que a Caminhos do Paraná ganhou o direito de exploração de pedágio no trecho Araucária-Lapa, do atual governo como parte do acordo firmado para aumentar a tarifa, mas mesmo com o “presente” decidiu entrar na Justiça. “O governador Requião prometeu acabar com o pedágio mas em vez disso está ampliando o sistema. E agora sofre mais uma derrota com este reajuste concedido na marra, tudo porque se negou a assinar o acordo com a concessionária”, diz Rossoni. Mais uma bombaO deputado alertou que muito em breve o paranaense pode ser surpreendido com outro reajuste do pedágio, desta vez pela concessionária Rodovia das Cataratas. A empresa administra o trecho da rodovia BR-277, entre Foz do Iguaçu e Guarapuava. De acordo com Rossoni, a concessionária também fechou acordo com o governo, reduzindo em 30% a tarifa, em julho de 2004. O governo havia se comprometido em nomear uma comissão paritária, que tinha a função, em 90 dias, a partir daquela data, de redimensionar os investimentos da concessionária, a fim de reequilibrar financeiramente o contrato. Porém, quase um ano depois da assinatura do contrato preliminar, o termo aditivo com o novo cronograma não foi definido. “É de se esperar que esta empresa tome o mesmo caminho da outra: buscar na Justiça a recomposição da tarifa, o que vai representar novo prejuízo para a população”, raciocina Rossoni.O parlamentar lembra que o caso ainda está nas mãos do governo e o povo espera uma decisão. “A população paga pelo atraso nas obras de investimento da rodovia, suspensas com base em uma liminar obtida pela concessionária e, depois vai arcar com o custo do reajuste: é o preço que se paga pela inação do governo”, finaliza Rossoni.Jornalista Miguel Ângelo AndradeLiderança da OposiçãoFone: 3350-4193

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