09/11/2007 08h15 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.waldyrpugliesi.com.br - www.liderança
O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, convocou a militância peemedebista do litoral para garantir à vitória ao partido em 2008 e evitar que o retrocesso tome conta novamente do Estado. “Nós temos uma obrigação, em todos os municípios, de não deixar que este pessoal volte sob hipótese nenhuma, porque senão o retrocesso será inevitável”, disse ao participar do Encontro Regional do PMDB do Litoral. O evento, no Plenário da Câmara de Vereadores de Paranaguá, reuniu as principais lideranças do partido dos sete municípios que formam o litoral paranaense. Participaram ainda o vice-governador Orlando Pessuti e o secretário-geral, João Arruda. A referência de Pugliesi está relacionada ao grupo que comandou os destinos do Paraná nos oito anos de intervalo do primeiro e do segundo Governo Roberto Requião (de 1995 a 2002). “Eles quebraram o Banestado, golpearam a Sanepar, entregaram ela ao comando de gente lá da Europa, não tenho nada contra estrangeiro, mas pera lá, quem tem que administrar uma empresa estratégica para o Paraná é o povo do Paraná”, defendeu. “Nós estamos às vésperas de uma eleição para as prefeituras municipais, mas esta eleição no ano que vem simplesmente é uma estação de baldeação para chegar a vitória na campanha de 2010”, completou. Aos militantes peemedebistas Pugliesi destacou sua trajetória política, iniciada no final da década de 1950 com a campanha “O Petróleo É Nosso”. “Como estudante fui preso porque pichava os muros defendendo a soberania brasileira”, contou. “Fiz uma longa caminhada e nesta longa caminhada não caí desanimado no meio do caminho, não me desfaleci, não me entreguei aqueles que poderiam ter influência inclusive no meu caminhar”, completou ATUAÇÃO – Pugliesi lembrou ainda do período em que era líder das oposições na Assembléia e da batalha travada contra o governo Jaime Lerner para evitar a venda da Copel. “O (vice-governador Orlando) Pessuti era deputado, junto comigo. Travamos uma enorme batalha para que não fosse vendida à Copel. Lembro que nossos adversários diziam que a “Copel não tem amanhã”, “ela não tem competitividade”, “ela não tem competência para bater de frente com as outras companhias internacionais”. E nós falávamos diferentemente de tudo isto”, recordou. O presidente do PMDB disse que até agressões físicas ocorreram dentro da Assembléia. “Não é para isso que a gente tem uma Assembléia, mas aconteceram. Porque de um lado estávamos nós que tínhamos coletado assinaturas do Paraná todo para que num projeto de iniciativa popular pudéssemos impedir a venda da Copel, que não foi vendida graças a presença popular que saiu lá da rua, lá do quarteirão, foi fundamental para impedir a venda”. “Hoje a Copel chega na casa de pelo menos um milhão de paranaenses, através do programa da Luz Fraterna, praticamente de graça. Então nós do Governo (Roberto) Requião pensamos assim, não é possível que coloquemos na mão de particulares, sejam eles quem forem, empresas estratégicas que estão aí para fazer o desenvolvimento do Paraná”, disse. O presidente do PMDB também indagou sobre o que foi feito com o Banestado. “Muito simples, montaram uma quadrilha de ladrões e comeram o fígado do Banestado. Me lembro quando era secretário dos Transportes, estávamos indo para o Vale do Ivaí inaugurar um trecho de pavimentação e fiz a seguinte a afirmação “o Lerner, quando assumiu o governo substituindo Requião, mandou para o Banco Central um documento que exibi na Assembléia, dizendo que o Banestado estava em boas condições, com um pequeno acerto aqui e outro acolá, teremos um grande banco para o desenvolvimento do Paraná”. Isso quando ele assumiu”. Atualmente, segundo o deputado, o Governo do Estado paga R$ 55 milhões por mês para cobrir o rombo herdado do Banestado. “Fora os títulos podres com os quais o Paraná se debate até hoje. Então veja bem, só com aquilo que estamos pagando por causa da ação de uma quadrilha, daria para fazermos 11 vezes mais o número de quilômetros asfaltados que estávamos entregando oportunidade”, informou. PLANEJAMENTO – Pugliesi aproveitou a ocasião para orientar o ex-prefeito de Paranaguá, Mário Roque, a organizar a ala feminina e a juventude do partido. “As mulheres serão um trunfo enorme na vitória que você precisa construir em 2008. Vá falar com a nossa juventude que está por aí ansiosa de seguir um outro rumo, um outro caminho”, disse. A população brasileira, na avaliação do deputado, precisa de ter esperança e oportunidade. “Então estou aqui para fazer esta conclamação, vocês estão vivendo no século 21 e é preciso que tenhamos em mente aquilo que pretendemos ser. Quero dar minha colaboração como presidente do partido para que possa ajudar na construção das nossas vitórias”. “Agora, é aquilo que falei, para ser candidato é preciso querer ser candidato”, reforçou. O presidente do PMDB informou que em Curitiba serão realizados dois grandes painéis para discutir a cidade que temos. “Como vocês podem discutir aqui em todas as cidades do litoral, fazer uma análise, uma ecografia da cidade que vocês tem e conclamar todo mundo, sem discriminação, venham para cá ajudar na construção da cidade que queremos”. Pugliesi lembrou das convenções que alguns diretórios do PMDB farão no próximo dia 25 de novembro. Ele reforçou a recomendação para organizar a base do partido para disputar as vagas existentes nas Câmaras de Vereadores, nas prefeituras e vices. “Vamos trabalhar bastante para ganharmos estas eleições. É só ter conhecimento da cidade, saber aquilo que pensam o homem e a mulher que moram no seu município, aquilo que anseiam os jovens e é só dar seguimento nestas aspirações. Vamos construir estas vitórias. O partido está aí a disposição de todos”, concluiu.Foto: André Sol