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Os 18 anos de criação do Parque Nacional de Ilha Grande são destacados na Assembleia Legislativa

Os 18 anos do Parque Nacional de Ilha Grande, na divisa dos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, foram destacados esta semana na Assembleia Legislativa pelo deputado Claudio Palozi (PSC). Durante a sessão plenária da terça-feira (29), véspera da data que marca oficialmente a criação da unidade de preservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o parlamentar fez uma homenagem especial para assinalar o acontecimento histórico, lembrando que a proteção ambiental daquela região já era um desejo acalentado pelo engenheiro abolicionista André Rebouças, em fins do século XIX.
Estiveram presentes na Assembleia Legislativa, participando da homenagem, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Soavinski; o presidente do ICMBio, Claudio Maretti; Romano Pulzatto Neto, diretor do Parque Nacional de Ilha Grande – PNIG; e Nayara Raposo Olivo, secretária executiva do Consórcio Intermunicipal Para Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de Influência (CORIPA), entre outros representantes de entidades ambientalistas.
O parque – Segundo o ICMBio, o parque fica na bacia do Rio Paraná, na divisa dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, e abriga o arquipélago fluvial de Ilha Grande. Com 78.875 hectares, abrange os municípios de Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso e Icaraíma, no Paraná; e Mundo Novo, Eldorado, Itaquirai e Naviraí, no Mato Grosso do Sul. A proteção da região está ligada à longa luta pela preservação de áreas de várzeas do Rio Paraná, afetadas pelo lago de Itaipu, que acabou com as Sete Quedas.
A unidade de conservação possui complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Sua criação, em 1997, surgiu a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo Ibama e pelos municípios integrantes do CORIPA. A região protegida pelo parque é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos, repletos de informações importantes para a compreensão da ocupação humana no sul do continente americano, incluindo as áreas dos índios Xetá e cidades jesuíticas (índios Guarani).

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