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Projeto que visa prevenção de dependência química entre mulheres avança na Assembleia Legislativa

Proposta recebeu parecer favorável na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

As deputadas Cantora Mara Lima (PSC), Mabel Canto (PSC), Luciana Rafagnin (PT) e Cristina Silvestri (CDN) se reuniram na tarde desta segunda-feira (18) para a análise de projetos de lei na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Assembleia Legislativa do Paraná.

Em pauta na Comissão, que é presidida pela deputada Cantora Mara Lima, o projeto de lei 97/2020, do deputado Delegado Francischini (PSL) que cria diretrizes para o Programa Estadual de Atendimento às Mulheres em Situação de Dependência Química.

A proposição estabelece uma série de medidas não apenas para a prevenção, mas também de acolhimento, atenção e tratamento às mulheres que precisam de uma política específica na questão. Entre os princípios defendidos pelo Programa estão o respeito aos direitos individuais, o combate ao preconceito e a discriminação às mulheres dependentes. A medida tem ainda um caráter preventivo ao uso de drogas e outras substâncias químicas, assim como pretende fortalecer protocolos de assistência para o tratamento de mulheres vítimas da dependência.

A proposta recebeu parecer favorável da relatora, deputada Cristina Silvestri, e o voto da relatora foi acompanhado pela demais deputadas presentes na reunião.

Outro projeto em pauta, 350/2019, da deputada Luciana Rafagnin e dos deputados Goura (PDT) e Arilson Chiorato (PT), também recebeu parecer favorável da relatora, deputada Mabel Canto. A proposta trata do acolhimento das mulheres em situação de violência nas dependências das delegacias do Estado do Paraná, estabelecendo a criação, em todas as delegacias do Estado, de uma sala específica denominada "Sala de Acolhimento". Já nos municípios que possuem Delegacia da Mulher, a criação do espaço em demais delegacias é facultativa. A matéria determina ainda que o espaço para atender casos de violência contra a mulher deverá conter com um profissional capacitado para realização do atendimento.

Por fim, o projeto de lei 318/2019, da deputada Mabel Canto, também foi aprovado após apresentação do parecer favorável da relatora, deputada Luciana Rafagnin. O PL altera a Lei nº 18.746/2016, tornando obrigatória a divulgação do serviço Central de Atendimento à Mulher – ligue 180 – em diversos estabelecimentos. Na justifica do projeto, a parlamentar alerta para a necessidade de adoção de novas medidas que coíbam a prática de violência contra a mulher, nos estabelecimentos abrangidos pela Lei, como clubes, hotéis, agências de viagem e casas noturnas, entre outros. “É um projeto que possibilita a divulgação do serviço em mais locais, fazendo com que muitas mulheres tenham o conhecimento e acesso para fazer as denúncias”, disse a relatora em seu parecer.

Finanças - Também se reuniu nesta segunda-feira a Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia. Os parlamentares aprovaram o projeto de lei 471/2021, do Poder Executivo, que institui o Regime de Previdência Complementar para os Servidores do Estado, que está pautado para esta segunda-feira para ser apreciado em primeiro e em segundo turnos na sessão plenária. O texto determina que o modelo proposto será facultativo para os servidores que se encontram em efetivo exercício e obrigatório para os que ingressarem no serviço público após a sua vigência.

O projeto de lei 305/2021, também do Poder Executivo, que visa reestruturar o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) ao propor alterações na lei que criou Instituto, recebeu um pedido de retorno para a Casa Civil realizado pelo do relator da proposta, deputado Luiz Fernando Guerra (PSL). A matéria também visa adequação à Lei 19.848/2019, que trata da organização básica administrativa do Poder Executivo.

O projeto de lei 357/2021, que altera a Lei n° 17.992/2014, que dispõe sobre o capital social autorizado da Sanepar, recebeu um pedido de vista do deputado Arilson Chiorato (PT). De acordo com o Executivo, a proposição tem como objetivo aumentar o capital social da estatal de R$ 4 bilhões para R$ 6 bilhões. 

Já o projeto de lei 192/2021, dos deputados delegado Jacovós (PL), Luiz Claudio Romanelli e Boca Aberta Junior (PROS), foi aprovado. O projeto altera a lei nº 7.257/1979, que consolida a legislação tributária relativa à taxa de segurança.

Participaram da reunião os deputados Nelson Justus (DEM), presidente da Comissão, Luiz Fernando Guerra, Arilson Chiorato, Emerson Bacil (PSL), Delegado Jacovós (PL) e Douglas Fabrício (CDN).

 

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