Unidades de Conservação Voltam à Tona das Discussões

23/05/2005 18h20 | por Flávia Prazeres
Para Editoria de PolíticaDistribuído em 23/05/2005Jornalista: Flávia PrazeresUNIDADES DE CONSERVAÇÃO VOLTAM À TONA DAS DISCUSSÕES A questão sobre a criação de unidades de conservação ambiental no Paraná foi novamente discutida pelos deputados. O inicio das discussões ocorreu com o pronunciamento do deputado Ângelo Vanhoni (PT). O parlamentar disse que é favorável à criação das reservas ambientais, pois para ele depois da discussão feita com a presença do representante do Ibama nesta Casa de Leis, muitas dúvidas foram sanadas. “De lá pra cá muitas informações vieram a público”, completou. Vanhoni afirmou que a legislação atual defende o direito de posse dos proprietários, e que apenas haverá desapropriação de terra, mediante indenização. Durante seu discurso ele falou que a criação do Parque das Araucárias em Ponta Grossa e nas cidades limítrofes não irá acontecer em área produtiva. O deputado afirmou ainda que como integrante da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa tem acompanhado de perto os debates em torno deste assunto. Em seguida o líder da oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB) teceu elogios ao discurso do petista e reiterou seu apoio à causa, mas salientou que desde que as ações sejam realizadas após serem ouvidos os produtores. “Todos somos favoráveis à criação das unidades de conservação, apenas não queremos que a sociedade seja induzida ao erro, sem tomar conhecimento da razão para que as mesmas sejam criadas”, ressaltou. Outros deputados demonstraram sua opinião. Um deles foi o deputado Augustinho Zucchi (PDT) que atentou para o fato de que o assunto necessita de muita discussão, “de maneira equilibrada, para que as unidades não sejam criadas através de um traço num mapa, sem antes falar com os produtores. A criação não está errada, mas sim a forma como vem sendo conduzida. É importante que as pessoas que irão tratar do assunto tenham conhecimento das áreas onde serão criadas as reservas”, Zucchi. O líder do PFL, deputado Plauto Miró Guimarães, “o problema está na condução da demarcação das terras. Acontece que muitos produtores rurais serão prejudicados com a medida. Não somos contra a criação das áreas de conservação, mas os números divulgados de desapropriação estão errados. Mais de 200 produtores terão suas áreas invadidas pelos parques e não 40 como tem sido tido. Não podemos penalizar esses agricultores, mineradores e reflorestadores”, argumentou o deputado. Plauto aproveitou a ocasião, para estender um convite aos demais parlamentares, para que os mesmos visitem e constatem in loco a demarcação das terras. “Quem for à região verá que esses produtores rurais serão prejudicados e, ainda, que muitos deles sempre fizeram questão de preservar parte das suas áreas”, ressaltou o deputado. O deputado André Vargas (PT) também falou a respeito. “Não haverá princípio de desapropriação, nem fim de cultivo”, salientou. Para finalizar o deputado Neivo Beraldin (PDT) fez uso da palavra, dizendo: “Precisamos discutir esta questão, temos que compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental”.

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