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Assessoria de Imprensa da Alep

O deputado Douglas Fabrício (PPS) apresentou na Assembleia Legislativa uma indicação que sugere à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento a implantação do Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias na área do Rio do Campo, em Campo Mourão. A indicação foi feita no último dia 14 e recebeu apoiamento dos deputados. Se receber parecer favorável das comissões especiais a proposta será encaminhada para votação em sessão plenária. De acordo com o deputado, o PGAIM, como é chamado o programa que busca a melhoria das águas no Paraná, poderá ajudar a solucionar problemas que hoje afetam a microbacia do Rio do Campo, usada pela Sanepar para abastecer a população de Campo Mourão. Entre os problemas existentes na região, Fabrício destaca a contaminação da água por resíduos que acabam chegando ao Rio do Campo. O deputado diz ainda que a má conservação das estradas rurais da região também provoca assoreamento e erosão na microbacia. O que torna a situação mais complicada é que essas estradas são bastante usadas para o escoamento da produção agrícola da região. Segundo o deputado, todos esses problemas já foram diagnosticados e apresentados pela agenda parlamentar “Idéias e Soluções para os Municípios”, projeto, que tem o objetivo de discutir o desenvolvimento dos municípios paranaenses. Participam da ação a Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Marechal Cândido Rondon (Area) e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR). O Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias foi implantado em outubro do ano passado e tem objetivo de promover palestras técnicas e discussões sobre as ações que visam melhorar e preservar a qualidade da água das bacias hidrográficas do Paraná. O trabalho envolve várias instituições públicas. Essa ação inclui o planejamento do uso, manejo e conservação adequados do solo, da água e das florestas, nos ambientes rurais e urbanos, com ações de curto, médio e longo prazos. O programa está sendo executado em todo o Paraná, de forma gradativa. Os trabalhos começaram em 26 microbacias, escolhidas estrategicamente por nelas estarem mananciais de água para consumo humano, reservatórios ou terem problemas marcantes de conservação de solos e uso de defensivos agrícolas. A estimativa é que em 2010 o trabalho atinja 200 microbacias e, em 2011, ultrapasse 500.
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