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Deputado Marcelo Rangel (pps)

O Paraná tem um dos menores efetivos policiais do Brasil, é um dos estados que menos investe em segurança e os índices de violência crescem assustadoramente. Estas foram algumas das críticas formuladas pelo deputado Marcelo Rangel, líder do PPS na Assembleia Legislativa e um dos mais combativos da oposição ao governo. “A política de segurança do Paraná é uma das piores possíveis e há uma espécie de tropa de choque ou cinturão de segurança na Assembleia Legislativa que impede qualquer tipo de convocação, convite ou providência que exija a presença do secretário da Segurança nesta casa para dar satisfações, não apenas aos deputados, mas a comunidade que assiste às sessões através da TV Sinal”, frisou o deputado.PesquisaRangel anunciou que encomendou uma pesquisa e a Data Censo apontou que o item segurança pública é o que mais preocupa jovens, donas de casa e trabalhadores.“Isso é fruto do baixo investimento que se faz na área de segurança, R$ 108 por habitante, enquanto que em Minas Gerais é mais de R$ 300”. O deputado acusou também que hoje é bem provável que o efetivo policial seja menor do que nos anos 80. “Só não é possível afirmar isso porque a Secretaria de Segurança não dá as informações necessárias”. Lembrou também que “se não houver vontade pública não teremos o fim da praga do crack, dos sequestros relâmpagos, dos assaltos nos semáforos, entre outros”. Comentou ainda que o deputado Tadeu Veneri apresentou, outro dia, os índices de mortes em conflitos populares e lamentou as condições dos funcionários do setor de segurança que induzem aos erros, corrupção e desvios de conduta.“Vimos novas viaturas sendo entregues, mas nem para elas há policiais disponíveis para dirigi-las”, observou. Destacou que os módulos policiais tão reclamados pela população estão às moscas e lamentou que não exista efetivo policial para atender esses módulos se eles forem reativados.Rangel encerrou o seu pronunciamento dizendo que o governo do Paraná deveria ser diferente, pois “poderia ser muito melhor se o governador tivesse uma postura de estadista, mas infelizmente ele não ouve ninguém”.
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