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Diretor-presidente da APPA detalha ações, projetos e principais entraves da gestão

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 (Descrição do áudio))

O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Luiz Henrique Dividino,  prestou contas, na manhã desta quarta-feira (15) sobre avanços, planos de expansão as atividades dos portos, e dificuldades enfrentadas na gestão,  aos deputados que integram a Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Assembleia Legislativa. Foi na sala de reuniões, que fica no terceiro andar do prédio administrativo, antiga sala da CCJ.

  O objetivo da reunião, segundo Tião Medeiros (PTB), que é o presidente da Comissão,  é acompanhar     o trabalho da Administração dos Portos  e,  colocar o Legislativo à disposição para  contribuir  de alguma forma.

 (Sonora)

Luiz Henrique Dividino apresentou  vídeos sobre a importância do agronegócio no país e afirmou  que mais de 90% das importações e exportações brasileiras passam pelos portos.  Por Paranaguá, o maior graneleiro da América Latina,    75% dos serviços são voltados ao agronegócio. Nesse bolo, o Paraná  responde por 70% da produção.  Disse que está sendo concluída a primeira etapa da maior obra de remodelação dos últimos 80 anos no Porto.  Ela inclui um pacote de ações e de mudanças de procedimentos que trazem benefícios diretos à indústria, ao comércio e principalmente, ao agronegócio.  Até agora foram investidos R$ 600 milhões e mais R$ 400 milhões estão previstos até 2018. Isso representou a eliminação das filas de caminhões e quase zerou as de navios esperando para atracar, porque Paranaguá é o único  porto dragado do país. Ele explicou que, dentro de no máximo um ano, serão concluídas as obras do Canal da Galheta, alvo de críticas ao longo dos anos. Com isso, ele  passará a ter 16 metros de profundidade, um a mais do que a atual. Significa dizer que navios maiores poderão descarregar. Solução para um velho problema: na última década era comum  navios irem embora por falta de dragagem. Será, na opinião de Dividino, o porto que o agronegócio gostaria de ter.

(Sonora)

Foram detalhados também projetos ambientais, como o que faz o monitoramento da pesca na Baía. Modelo de gestão ambiental, segundo Dividino, considerado um dos melhores do país. Isso aconteceu, na opinião do diretor-presidente, em função da mudança no sistema de governança. Hoje há um conselho administrativo e fiscal, por onde passam todas as informações. Ele lembrou que as mudanças também foram importantes para o Porto de Antonina, que estava fechado, e  agora conta com mais um berço de atracação.

 

 Já entre os novos projetos, estão, por exemplo, a  ampliação do cais, que será a maior obra portuária no Brasil nos próximos dois anos, a Construção do segundo berço e de novos armazéns, além dos investimentos em turismo.

 Ele respondeu a perguntas dos parlamentares da Comissão. Maria Victória (PP) quis saber sobre os avanços do projeto “Porto Sem Papel”. O diretor presidente disse que atualmente toda a operação portuária é feita pela internet. Um trabalho pioneiro.  

E terminou a apresentação dizendo: “Se o Porto de Paranaguá tem o  maior portfólio de investimentos em portos do país, é também o que tem os maiores entraves burocráticos”. E enumerou o que ainda precisa ser feito: melhorar e aumentar as ferrovias e melhorar e ampliar os acesos por rodovias ao porto.   

Os deputados Rasca Rodrigues (PV), Paulo Litro (PSDB), Edson Praczyk (PRB), Felipe Francischini (SD). Luiz Corti (PSC), também ouviram os esclarecimentos do diretor presidente da APPA.

  Desde que assumiu a presidência da Comissão, Tião Medeiros vem promovendo debates com as principais empresas de infraestrutura da administração paranaenses. A Comissão de Obras já fez audiências com o diretor-presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás),Fernando Ghignone; da Copel Telecom, Adir Hannouche; e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar), Cezar Silvestri e com resultados bastante positivos, avalia Tião Medeiros.

(Volta Tião)

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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