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Exemplo de Israel pode incrementar fruticultura do Paraná, avalia deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

Deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) participa de missão da Faep para conhecer políticas públicas e práticas utilizadas pelos agricultores israelenses.
Deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) participa de missão da Faep para conhecer políticas públicas e práticas utilizadas pelos agricultores israelenses. Créditos: Divulgação

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou nesta quarta-feira (6), que as técnicas desenvolvidas em Israel para o plantio de frutas podem servir de referência à expansão da fruticultura no Paraná. Romanelli participa de missão da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) para conhecer políticas públicas e práticas utilizadas pelos agricultores israelenses para potencializar a produção de alimentos.

Uma das experiências relatadas por Romanelli foi a visita técnica a uma fazenda experimental de banana localizada no Vale do Rio Jordão. A banana é cultivada sob sombrites, é orgânica e tem alta produtividade. Como há um problema de água em Israel, a cultura é irrigada. “É uma tecnologia interessante que pode ajudar a vencer um dos desafios que temos no Paraná, que é desenvolver a fruticultura de larga escala, com excelência e competitividade em todo o estado”, considera o deputado.

Além da banana, Israel tem expertise no plantio de laranja, maçã, pêssego, nêspera, abacate, citros, tâmara, romã, manga e uva. “Mesmo em uma região do planeta que quase não tem chuvas, o sistema de cultivo é eficaz e dá excelentes resultados”, observou Romanelli. Segundo ele, isso é possível a partir de tecnologias de gestão hídrica, que inclui a dessalinização da água do mar. “No meio rural, 86% da água utilizada tem origem na reciclagem. O aprendizado que levamos desta missão técnica é algo impressionante”, sustentou o deputado.

Romanelli também ressaltou as práticas israelenses para produzir leite em uma área desértica. Ele conheceu uma unidade de ordenha totalmente automatizada, que abriga 1.000 vacas leiteiras. A gestão é feita por moradores de três kibutz, comunidades rurais que aplicam um sistema de trabalho coletivo. “Fiquei impressionado com o espírito de cooperação das famílias. A unidade é eficiente e sustentável. É inspirador ver que a produção de alimentos pode ser feita de maneira colaborativa e muito produtiva, com alta tecnologia”, afirmou.

Energia

A missão da Faep incluiu palestras com técnicos do Volcani Institute, maior centro de pesquisa em agricultura de Israel, e do Gilat Center, que faz experimentos sobre sistemas de irrigação. O grupo também conheceu a Ashalim Solar Tower, no deserto de Negev. É uma usina de energia com quase 250 metros de altura - equivalente a um prédio de 50 andares – circundada por 50 mil espelhos que acompanham a luz do sol e refletem o calor para o alto da torre.

“Esse sistema no meio do deserto aquece uma caldeira, que forma vapor e move turbinas com capacidade para gerar 121 megawatts de energia. Uma estrutura impressionante”, observou Romanelli, salientando que o Negev corresponde a 60% do território israelense. “Este enorme território é um celeiro de pesquisas agrícolas e de inovações tecnológicas, além de abrigar diversas atrações turísticas”, explicou.

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