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Forças Sindicais Defendem Aprovação do Mínimo Regional

25/04/2006 17h26 | por Flávia Prazeres
Para Editoria de PolíticaDistribuído em 25/04/06Jornalista: Flávia PrazeresA discussão sobre o projeto de lei que implantará mínimo regional no Paraná de R$ 437,00 teve continuidade nesta terça-feira (25) na Assembléia Legislativa com a exposição do posicionamento de duas entidades trabalhistas: Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST/PR) e a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).A primeira exposição foi do presidente da NCST, Epitácio Antonio dos Santos, que defendeu a aprovação do mínimo regional e ainda ressaltou a sua contrariedade quanto os indicadores identificados pelo Banco Mundial, “o país brasileiro apresenta os piores números em distribuição de renda do mundo”, advertiu. “Dessa forma, a apresentação desta proposta representará aumento na área de investimentos e, em conseqüência aumento de consumo”, completou.O presidente da entidade sindical ainda apresentou duas propostas que poderiam ser iniciadas depois de votada a proposta do mínimo regional. De acordo com ele, deveria ser criada uma comissão para analisar o impacto do piso regional e sugere a implantação de uma política de médio e longo prazo para repor as perdas salariais, “gerando assim melhor distribuição de renda dentro do nosso Estado”, enfatizou.Na seqüência, o vice-presidente da Confederação Geral dos Trabalhadores, Gládio Antônio Basso, falou sobre seu posicionamento em relação ao piso regional. “Esta proposta vai de encontro aos objetivos das entidades sindicais, que é de avançar no que diz respeito ao poder aquisitivo da população”. Além disso, para ele a aprovação desta matéria poderá representar diminuição nos índices de desigualdade social, por conseguinte, redução da pobreza.“Este aumento do mínimo regional representará uma inserção no mercado de R$ 60 milhões de massa salarial cumulativa”, ressaltou Basso. E ainda citou em números as diferenças registradas em três estados brasileiros quanto o índice de trabalhadores que atuam sem registro na carteira de trabalho, sendo de 6,7% no Paraná, 5,8% no Rio Grande do Sul e 4,3% em Santa Catarina. O debate continuará nesta semana e a votação do projeto de lei já tem data agendada, dia 3 de maio, e segundo o presidente da Casa, Hermas Brandão (PSDB) a matéria deverá ser liquidada no dia 4 próximo e encaminhada ao Poder Executivo.

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