Alunos e professores enaltecem aula preparatória da segunda edição do Parlamento Universitário Acadêmicos aprovam conteúdo aplicado durante o evento e demonstram empolgação com a possibilidade de serem selecionados para a fase final do projeto.

03/10/2017 20h10 | por Trajano Budola
Parlamento Universitário 2017, lota plenário e galerias de estudantes universitários.

Parlamento Universitário 2017, lota plenário e galerias de estudantes universitários.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Parlamento Universitário 2017, lota plenário e galerias de estudantes universitários.

A aula inicial preparatória da segunda edição do Parlamento Universitário, evento que lotou o Plenário e as galerias da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na noite desta terça-feira (3), teve grande repercussão entre alunos, professores e orientadores das oito universidades envolvidas no projeto promovido pela Escola do Legislativo da Alep. Acadêmicos demonstraram empolgação com a possibilidade de serem selecionados nas bancas que acontecem durante as próximas duas semanas nas instituições onde estudam. Já os professores, que devem aprimorar seus conhecimentos para auxiliar os alunos, prestaram atenção a cada detalhe do que foi exposto pelo diretor Legislativo e coordenador da Escola do Legislativo, Dylliardi Alessi.

Para Jorge Luiz Bernardi, vice-reitor da Uninter, umas das parceiras da Assembleia no Parlamento Universitário, o período pelos quais os jovens passarão no projeto ficará marcado na formação de cada um. “Entender como funcionam as casas de leis, como as assembleias, as câmaras municipais e o Congresso Nacional, é fundamental para qualquer estudante, de qualquer área. Isso os leva a informações que formam a conscientização de como nascem as leis e a elaboração da norma jurídica, seja no estado ou em nosso país”, explicou.

O professor de Direito Constitucional da Unicuritiba, Dalton José Borba, vê o projeto Parlamento Universitário como uma ponte entre o Legislativo e o meio acadêmico. “É uma ação boa para toda a sociedade. Colocar a academia ao lado do parlamento para estudos, pesquisas, discussão de projetos, deve ser exemplo para todo o país. Traz intelectualidade adicional, uma perspectiva de pesquisas e estudos, com potencialização ao trabalho legislativo”, afirmou o docente.

Expectativa - Já os alunos têm expectativas de participar na prática da elaboração de projetos, dos debates para formação das bancadas e blocos partidários, comissões temáticas e da eleição da Mesa Executiva. É o que espera Marco Antônio Kurrle, estudante do 10º período de Direito da Unicuritiba. “É uma oportunidade única estar nesta Casa de leis, aprender todo o processo do Poder Legislativo que se realiza no Paraná e agregar valor ao meu conhecimento enquanto acadêmico e futuramente profissional”, explicou. “Este é um grande sonho que tenho poder participar como deputado universitário e compreender como funciona A Assembleia”, afirmou.

Para a estudante do 5º período de Direito da Unibrasil, Aline Cristina Jaboniski, a experiência com o Parlamento Universitário pode auxiliar em funções da vida politica dentro da própria universidade. “Estamos tentando formar um centro acadêmico dentro da instituição, porque ele ainda não existe. Tenho interesse dentro desta linha politica desde o início da faculdade e quero atrelar minha vivência acadêmica à experiência na Assembleia”, explicou a aluna que planeja também uma carreira com assessoria jurídica legislativa.

Debates e articulações - O estudante Nemer Nemes Filho, do 10º período de Direito da Opet, participa do projeto Sociedade de Debates, que integra instituições universitárias de todo país. Segundo ele, o formato de parlamento dá experiência de como funcionam os debates legislativos. “Essa vivência nos dá oratória qualificada e fundamentada e aqui na Assembleia vamos ter a chance de aprender como funcionam os debates e articulações dos deputados estaduais para chegar a apresentação e votação dos projetos”, afirmou.

Homero Gomes de Farias Junior, do 2º período de Direito da FAE, explica que a universidade está dando suporte amplo ao projeto. Ele pleiteia, como os demais, passar pela experiência de ser deputado por duas semanas. “Futuramente gostaria inclusive de trabalhar como assessor jurídico na Assembleia Legislativa. A experiência é boa para tomar conhecimento de como se elabora, como é a redação das leis”, afirmou o acadêmico, que tomou conhecimento da edição do ano passado em vídeos pela internet.

João Pedro de Modesti, do 3º período do curso de Direito das Faculdades Opet, tem expectativas na prática do Direito Constitucional e Direito Público na observação da experiência que simula o dia a dia dos deputados estaduais. “É a possibilidade de um aluno atuar diretamente nesta parte. Esta experiência aqui na Assembleia só nos vai engrandecer, principalmente para quem está nos períodos iniciais do curso, como é o meu caso”, explicou.

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