Agricultores Familiares, Povos Indígenas e Quilombolas

15/03/2006 16h17 | por Thea Tavares
Na foto, a deputada estadual Luciana Rafagnin posa ao lado do representante da Fetraf-Brasil na agenda oficial da MOP-3, Martinho Manoel da Silva.Curitiba, PR (15/03/2006) – A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que também é presidente da Comissão de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e Mercosul da Assembléia Legislativa do Paraná, visitou, na manhã desta quarta-feira (15/03), diversos estandes da 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena de Biossegurança (MOP-3 – Meeting of the Parties, em inglês), que acontece na Grande Curitiba (no espaço da Expo Trade - Pinhais), de 13 a 17 de março. Ela aproveitou para prestigiar, ainda, a programação do Fórum Global da Sociedade Civil, que é realizado paralelamente à MOP 3 e que debateu, hoje cedo, a temática da “Geopolítica dos Transgênicos”, coordenado pela Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos. No estande da Agricultura Familiar, do Desenvolvimento Agrário (MDA), a deputada Luciana encontrou o coordenador no Sudoeste do Paraná do Projeto Soja da Fetraf-Sul/CUT, Martinho Manoel da Silva, agricultor de Salto do Lontra. Ele é um dos oito representantes da Fetraf-Brasil na agenda oficial do evento. “Nossa posição neste encontro é a de defender que o Brasil seja efetivamente um país livre de transgênicos, visto o impacto negativo dessa tecnologia para a Agricultura Familiar”, disse Martinho.Um dos temas mais debatidos na MOP-3 é o da rotulagem na importação e exportação dos tais Organismos Vivos Modificados (OVM’s). A deputada Luciana Rafagnin é autora do projeto que virou lei no Paraná sobre a rotulagem dos transgênicos no âmbito do Estado. Embora tenha sido sancionada no ano passado, a lei paranaense da rotulagem ainda não foi regulamentada e o prazo estipulado para que isso acontecesse venceu em janeiro deste ano.Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR)Contatos:- Deputada Estadual Luciana Rafagnin – (41) 3350-4087 / 3252-4314. No escritório de Francisco Beltrão: (46) 3524-0939 – ou na Internet: www.lucianapt.org / rafagnin@pr.gov.br;- Martinho Manoel da Silva (Fetraf-Sul/CUT) – (46) 9109-2246;Índios e quilombolas recebem alimentos do governo federalCuritiba, PR (15/03/2006) – Um dos primeiros resultados práticos da integração entre agricultores familiares do Sudoeste do Paraná e povos indígenas da Reserva de Mangueirinha é que o Sistema Coopafi (Cooperativa de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já somam esforços para começar a repassar, neste mês de março, alimentos adquiridos da agricultura familiar da região pelo Programa Fome Zero (nas modalidades de Compra Direta e Doação Simultânea) aos povos da reserva de indígena, que abrange 417 famílias dispostas nos municípios de Mangueirinha, Chopinzinho e Coronel Vivida, e, também, às famílias quilombolas de Reserva do Iguaçu. Há cerca de três meses, o governo federal adquiriu mais de 18 toneladas de mel, 2.740 rapaduras e cerca de 20 mil potes de doces, conservas e compotas de frutas, produzidos pelas agroindústrias familiares da região Sudoeste. Esses alimentos são entregues, na própria região, a instituições beneficentes como as APAE’s da Fronteira, Vale dos Pinhais, Vale do Iguaçu, da microrregião de Marrecas e Pato Branco/Palmas, além das unidades da Pastoral da Criança e APMI’s (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância) dos municípios que, por sua vez, repassam os alimentos para as creches da região. Pela primeira vez, a Associação de Produtores Indígenas de Mangueirinha (Aproima) e as 31 famílias quilombolas, acampadas no acostamento da rodovia que liga Reserva do Iguaçu ao município de Pinhão, receberão alimentos da parceria entre o Sistema Coopafi e o governo federal. As famílias indígenas receberão cerca de 4.700 unidades de doces, conservas e compotas e os quilombolas outras 2.520 unidades de doces, além de 720 Kg de mel.O coordenador do Sistema Coopafi, José Carlos Farias, lembra que essa primeira doação é só o pontapé inicial de uma relação que pretende ser mais ampla. “Nas novas aquisições da Conab, pretendemos fornecer uma diversidade maior de alimentos, como feijão, fubá, sucos, entre outros produtos. Também estamos aprofundando com os povos indígenas e quilombolas, por meio do Programa de Inclusão Social, coordenado pela Cooperiguaçu, a possibilidade de trocar mais informações e experiências, de modo a trabalharmos juntos nas diversas áreas de atuação da agricultura familiar organizada, seja nas relações com as políticas públicas, seja nas iniciativas próprias”, diz Farias.O Sistema Coopafi é formado por oito cooperativas de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar no Sudoeste do Paraná, que conta com aproximadamente 150 agricultores associados em média por município. Já está prevista a criação de outras duas unidades, uma na região de Salto do Lontra e Nova Prata do Iguaçu, outra na microrregião de Realeza.Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR)Contatos:- Sistema Coopafi – (46) 3524-3997 ou (46) 9104-2266, com José Carlos Farias;- Central de Comercialização em Coronel Vivida - (46) 3232-3524 – com o Antônio Deitos (46) 8802-0710 ou André Mocelin – (46) 8802-0722;- Coordenação do Programa de Inclusão no Sudoeste / Cooperiguaçu – com o coordenador Olivo Dambrós – (46) 9912-2680 e (46) 3523-1245;- Deputada Estadual Luciana Rafagnin – (41) 3350-4087 / 3252-4314. No escritório de Francisco Beltrão: (46) 3524-0939 – ou na Internet: www.lucianapt.org / rafagnin@pr.gov.br.

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