Alceu Maron Filho quer que MP dos Portos seja retirada do Congresso

15/03/2013 16h13 | por Assessoria de Imprensa, com a colaboração da assessoria parlamentar.
Deputado Alceu Maron (PSDB)

Deputado Alceu Maron (PSDB)Créditos: Sandro Nascimento/Alep (crédito obrigatório)

Deputado Alceu Maron (PSDB)
Desde que assumiu o seu mandato na Assembleia Legislativa, no início deste ano, o deputado Alceu Maron Filho (PSDB) vem se empenhando em combater o que considera a privatização dos portos e a redução dos direitos dos trabalhadores portuários avulsos (TPAs). Nesta linha, na última terça-feira (12) o representante do Litoral foi à tribuna do Legislativo para protestar e cobrar da presidente Dilma Rousseff e da ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, a retirada do Congresso Nacional da Medida Provisória 595/2012 – mais conhecida como MP dos Portos, enquanto inúmeros trabalhadores portuários paranaenses e membros da União Geral dos Trabalhadores (UGT) acompanhavam os debates das galerias.
“Vejo com alegria a presença dos membros da UGT, homens e mulheres que deixaram suas residências, seus locais de trabalho, para vir defender a garantia do seu trabalho”, disse. Maron destacou que muitos dos presentes na Casa eram de Paranaguá e de Antonina, cidades portuárias do estado. O deputado lembrou que um dia antes, na segunda-feira (11), ele já havia participado de uma reunião entre o governador Beto Richa (PSDB) e o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulinho da Força, do PDT de São Paulo, para tratar do mesmo tema. “Este encontro teve participação de lideranças sindicais do Porto de Paranaguá, no sentido de alertar o governo federal para alguns equívocos da MP dos Portos”.
Na ocasião, segundo Maron, o governador Beto Richa apresentou de maneira muito clara a sua posição contrária à continuidade da tramitação da Medida Provisória. Para o governador a medida prejudicaria os investimentos previstos pelo Governo do Estado, bem como causaria um prejuízo aos projetos que já estão em andamento. Maron e demais lideranças presentes na reunião ressaltaram o fato de que a MP dos Portos não foi devidamente discutida com a sociedade e, em especial, com os trabalhadores portuários. “No meu modo de ver, o Governo Federal deveria chamar os setores envolvidos e a partir de diversas audiências colher um extrato de reivindicações, para só então enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional”, frisou. As greves e paralisações que já ocorreram recentemente em alguns portos brasileiros, lembra o deputado, poderão vir a se repetir, e já são consequência da falta de um melhor diálogo a respeito do assunto.

 

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