Peças de automóveis em desuso, ferramentas velhas e enferrujadas ou outros materiais que são simplesmente descartados pela população no lixo, viram peças de arte nas mãos do artista plástico Heitor Fernandez, que expõe suas obras de 27 de setembro a 27 de outubro, no hall de entrada do prédio administrativo da Assembleia Legislativa. Atendendo a convite feito pela Mesa Executiva da Casa, através do deputado Reni Pereira (PSB), o artista quer, com sua arte, conscientizar a sociedade para a necessidade de se preservar o meio ambiente. “Através de peças bizarras procuro chamar a atenção da população para a importância da preservação. Passar uma mensagem ao planeta buscando a sustentabilidade, por meio de materiais recicláveis”, explica o artista.
A mostra intitulada “Escombros” conta com 11 esculturas de diferentes tamanhos, que vão de 20 centímetros a quase dois metros de altura. Seus trabalhos possuem texturas diversas, buscando evidenciar a beleza até mesmo da ferrugem, através da técnica denominada oxiarte (oxidação de materiais ferrosos). “A oxidação do ferro pode ser suspensa através de bloqueios. Sem água e sem oxigênio a decomposição entra em estado letárgico”, explica.
Produzida inteiramente com material reciclável, suas composições podem ser feitas com todo tipo de peças inutilizadas pelo desgaste, que depois de unidas com solda podem virar robôs, pássaros, espinhas de peixe ou peças místicas. “Com minha arte também procuro despertar o sentimento cultural, humano e político para vários problemas sociais, entre eles o acúmulo de lixo nas cidades”, comentou.
Artista– Natural de Foz do Iguaçu, Francisco Heitor Fernandez iniciou na arte de esculturas de sucata nos anos 80, com o trabalho “Andróide”. Ele também é cartunista, jornalista, publicitário e administrador de empresas. Atualmente está pintando quadros a óleo e desenvolvendo novas técnicas de pintura em tela.
A mostra intitulada “Escombros” conta com 11 esculturas de diferentes tamanhos, que vão de 20 centímetros a quase dois metros de altura. Seus trabalhos possuem texturas diversas, buscando evidenciar a beleza até mesmo da ferrugem, através da técnica denominada oxiarte (oxidação de materiais ferrosos). “A oxidação do ferro pode ser suspensa através de bloqueios. Sem água e sem oxigênio a decomposição entra em estado letárgico”, explica.
Produzida inteiramente com material reciclável, suas composições podem ser feitas com todo tipo de peças inutilizadas pelo desgaste, que depois de unidas com solda podem virar robôs, pássaros, espinhas de peixe ou peças místicas. “Com minha arte também procuro despertar o sentimento cultural, humano e político para vários problemas sociais, entre eles o acúmulo de lixo nas cidades”, comentou.
Artista– Natural de Foz do Iguaçu, Francisco Heitor Fernandez iniciou na arte de esculturas de sucata nos anos 80, com o trabalho “Andróide”. Ele também é cartunista, jornalista, publicitário e administrador de empresas. Atualmente está pintando quadros a óleo e desenvolvendo novas técnicas de pintura em tela.