Assessoria de Imprensa da Alep

24/11/2009 16h22 | por Adriana Ribeiro – 41 3350-4188
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (24), a redação final do Projeto de Lei n.º 141/09 que institui a Campanha de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal, a ser desenvolvida em todo o Paraná. O objetivo é divulgar os prejuízos que o álcool provoca ao feto durante a gestação. A proposição segue agora para o Poder Executivo e se for sancionada pelo governador Roberto Requião, vai virar lei.De autoria do deputado Dr. Batista (PMN), a proposta determina que a divulgação das informações seja feita através de propagandas na televisão, jornais e revistas. Ainda, segundo o projeto, as campanhas deverão ter dotações orçamentárias próprias. “A ingestão de bebida alcoólica durante a gestão é muito prejudicial à mãe. No entanto, pouco se fala dos problemas que o álcool pode trazer ao feto. Ocorre que o álcool é uma substância que não é retida pela placenta, o que faz com que o fígado em formação do bebê, absorva toda a quantidade enviada a ele”, explica Dr. Bastista. De acordo com o deputado, que também é médico, uma vez absorvido, o fígado leva mais tempo do que o normal para ser metabolizado, o que faz com que o álcool permaneça mais tempo no organismo da criança. Entre os riscos provocados pela ingestão do álcool está o aborto espontâneo e o parto prematuro. Já a criança poderá apresentar problemas de comportamento, deficiência no crescimento, retardo mental, rosto desfigurado, baixo peso, além de sintomas invisíveis e danos neurológicos permanentes que se manifestam com o tempo. As alterações na formação do feto são chamadas de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).Um relatório do Instituto de Medicina dos Estados Unidos mostrou que, assim como a heroína, a cocaína e a maconha, o álcool produz os mais sérios efeitos neurocomportamentais no feto. Segundo o parlamentar, a grande preocupação é com os quadros em que graves lesões não são observadas. “Nestes casos, os problemas serão diagnosticados com o crescimento natural e a chegada da idade escolar com as exigências mais complexas, onde são encontradas imaturidade cerebral e distúrbios cognitivos”, diz. Alguns autores, diz Dr. Batista, afirmam que o álcool seria uma das principais causas de déficit neurocognitivo nas crianças em idade escolar, caracterizado pelo déficit de atenção e distúrbio de conduta como a ansiedade e resistência a absorver regras sociais.

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