Assistência Não é Clientelismo Nem Política Só Para Pobre

16/04/2007 19h07 | por Roberto Solamão
A secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, ocupou nesta segunda-feira (16) a tribuna da Assembléia Legislativa para fazer um relatório das ações do governo federal no combate à fome e na implementação de políticas sociais. Márcia Lopes enfatizou o trabalho desenvolvido pelo Ministério no Paraná. Ao pedir o apoio da Secretaria do Trabalho e Promoção Social, do governo estadual como um todo e do Poder Legislativo estadual, a secretária executiva do Ministério frisou que “assistência social não é clientelismo, são políticas públicas, políticas de direito, como saúde, educação, trabalho”. Márcia Lopes apresentou números: os recursos do Ministério saltaram de R$ 7 bilhões em 2002 para R$ 24 bilhões em 2007. Para o Paraná, foram destinados R$ 910 milhões, beneficiando cerca de 453 mil famílias (aproximadamente 2,5 milhões de pessoas, o equivalente a um quarto da população do Estado). Já existem 132 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) no Paraná, e a Secretaria do Trabalho e Promoção Social deve implementar em breve outros 22. Para Márcia Lopes, a grande virtude da política desenvolvida pelo governo Lula, por meio do Sistema Único de Assistência Social-SUAS, é tratar a assistência de forma integrada, identificando os problemas mais sentidos pelas populações carentes (saúde, educação, desemprego, saneamento etc.), porque, sem essa identificação, a assistência social não pode ser eficaz. O combate à fome, centralizado no Sistema Nacional de Segurança Alimentar, fica assim integrado a uma política integrada de inclusão social. “Por isso, estamos fazendo um amplo diagnóstico, município por município, região por região. Nós precisamos de planejamento, não podemos improvisar”. Na mesma linha vai a pesquisa encomendada pelo Ministério, para checar os resultados do programa de transferência de renda conhecido como Bolsa Escola, que vincula a destinação de recursos a famílias carentes à permanência das crianças na escola. “Queremos checar os resultados alimentares e educacionais do projeto”, diz. Além disso, esse diagnóstico faz um levantamento da situação dos idosos, dos problemas das mulheres, dos casos de abuso sexual contra crianças e de trabalho infantil. Márcia Lopes defendeu ainda a aprovação de Planos de Carreira, Cargos e Salários e a realização de concursos públicos para as categorias de trabalhadores nas áreas de assistência social. “Precisamos superar essa idéia de que assistência social é coisa para país pobre. Os países mais desenvolvidos do mundo são os que têm a assistência social também mais desenvolvida. Não é só para pobre, é uma política universal”, concluiu.Assembléia LegislativaLiderança de GovernoDeputado Estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB)www.luizromanelli.com.brRoberto Solamãocontato@luizromanelli.com.br41)3350-4191

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