Se bem utilizada a tecnologia é uma ótima ferramenta fundamental para o desenvolvimento da sociedade, para a comunicação entre as pessoas e para diminuir distâncias. Ao mesmo tempo,  ela pode ser uma ferramenta  também para o que não é bom, por exemplo, a disseminação da pedofilia e pornografia,  o que acaba desviando a finalidade  da rede contrariando os valores e  princípios do que é viver em sociedade.  Foi para tratar dessa dualidade da internet que aconteceu na manhã desta terça-feira (17) no plenário da Assembleia a audiência pública  “Tecnologia e Dignidade Humana no Paraná”.  A iniciativa de promover a discussão foi  da Comissão de Educação da Casa,  presidida pelo deputado Hussein Bakri (PSD).  Entre os temas abordados,  as consequências do uso irracional da internet e das novas tecnologias na educação e até  na saúde das crianças e adolescentes. Diversos especialistas participaram da audiência, que teve abertura do presidente da Assembleia, o deputado Ademar Traiano (PSDB). Ele ressaltou a importância de trazer o assunto para dentro do Poder Legislativo.

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O autor do projeto de lei que institui o 15 de maio como Dia da Dignidade e Tecnologia Humana,  deputado licenciado Artagão Júnior (PSB), também participou. Atualmente secretário estadual da Justiça, Trabalho e Cidadania, Artagão lembrou que elaborou o projeto depois que foi provocado por um grupo de cidadãos preocupados com os riscos da rede para as crianças e adolescentes.  Ele acredita que neste dia, o poder público, as instituições e a sociedade podem aproveitar para refletir de forma mais intensa sobre esse tema. E também com ações que mostrem o quanto o uso indevido da internet pode trazer danos ao desenvolvimento da  sociedade, das crianças e adolescentes , e até do futuro destas crianças e adolescentes. 

 Para o secretário, quando se promovem debates,  seminários, e se dissemina o conhecimento, pais, professores, têm mais facilidade para enfrentar o assunto, afinal, essas pessoas não tem  informações suficientes  do que está por trás da tela do computador.  

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Uma mesa redonda com representantes de vários setores,  como especialistas em saúde, professores, policiais, trouxe a tona  o certo e o errado do uso responsável da internet por crianças e adolescentes. E depois  sugeriram formas de se usar a rede com responsabilidade.

 No Paraná, existe um Núcleo da Polícia Civil que investiga os chamados cyber crimes, ou crimes cibernéticos. A partir da audiência, ficou definido que ele pode ser transformado em uma Divisão da Polícia Civil mais bem estruturada para fazer esse tipo de investigação.  O delegado responsável pelo Núcleo foi um dos participantes da   audiência. E se depender do deputado Hussein Bakri, a audiência vai trazer ótimos resultados para o Paraná.

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Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.