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Audiência Pública Discute Projeto que Defende a Participação da Copel Na Disputa Por Rodovias Pedagiadas

18/09/2007 18h47 | por
A matéria será votada no início da semana que vem, apesar da pressa do Excutivo. Se aprovada, a Copel deve apresentar sua proposta final ao Governo Federal até 1° de outubro. Para o deputado Valdir Rossoni (PSDB), “se apressássemos a votação, certamente seriamos diminuídos pela sociedade paranaense por não termos nos aprofundado no projeto”. Durante aproximadamente três horas, a Assembléia questionou os representantes do governo sobre os principais pontos da proposta. Um aspecto amplamente discutido foi a constitucionalidade. Segundo o procurador geral do Estado, José Anacleto, não há impedimento constitucional para prosseguimento da matéria. A Copel vai competir, mas posteriormente será criado um novo cnpj, por exigência do próprio edital. “Trata-se de um serviço público, por isso faço analogias com a energia e água no Paraná. A Sanepar é exemplo de gestão, é o mesmo fundamento para que a Copel participe”. , afirmou. Para o secretário de transportes, Rogério Tissot, “ a lei apreciada visa fazer com que o governo possa participar e assim reduzir os custos”. Tissot apresentou aos deputados, dados do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná – OCEPAR, que mostram que somente na produção de soja, 21% dos gastos com transportes se devem à tarifa de pedágio. Isto, segundo ele, vale apenas para o trecho Cascavel/Paranaguá. “O Governo resolveu entrar porque da primeira concorrência o valor das tarifas seria fixo e tinha poucas empresas concorrendo”, salientou. O líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli se pronunciou contra especulações sobre possível relação entre a baixa das ações da Copel na Bovespa e a entrada da empresa no ramo do pedágio. Para ele, praticamente todas as ações sofreram queda de valores. “As ações do Bradesco caíram 3% na Bovespa ontem e eu não acredito que esteja passando por dificuldades”, exemplificou.A questão técnica também foi aborda, já que a Copel não é por excelência uma empresa ligada aos transportes. O projeto ainda prevê, até que se efetue concurso público, o empréstimo de funcionários do estado para atuar na nova empresa, caso a Copel vença a licitação. De acordo com Tissot, a qualidade dos serviços prestados fica garantida pela efetiva participação do DER. “Durante todo o processo, a capacidade técnica do DER, com certeza se fará presente”, afirmou. Na CCJ, a votação do projeto, que sofreu alterações e recebeu substitutivo geral do relator Artagão Júnior (PMDB), ocorrerá extraordinariamente nesta quarta-feira, às 13h30min. Todas as referências a capital de pessoa física serão excluídas da redação.

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