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Carta Aberta Aos Produtores e Exportadores do Paraná

Carta aberta aos produtores e exportadores do ParanáEduardo Requião de Mello e SilvaA atual Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) tem primado pela excelência no atendimento às questões portuárias, visando e acreditando no crescimento da economia de nosso País. Buscamos a modernização, de forma planejada e conseqüente, no intuito de atender a uma demanda que cresce ano a ano e que coloca o Porto de Paranaguá em lugar de destaque no ranking portuário nacional.A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) encaminhou no mês de dezembro correspondência à Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes, do Ministério dos Transportes, manifestando preocupação com a capacidade do Porto de Paranaguá para enfrentar aumento considerável no volume da carga a ser movimentada neste ano de 2006.Pois muito bem, mesmo sem receber investimentos da parte do governo federal há décadas, cumpre-nos esclarecer que o planejamento portuário desta administração está voltado a uma engenharia logística moderna e eficaz. Passou a exigir nomeação das cargas embarcadas a partir dos silos públicos -leia-se soja, farelo de soja e milho - para os navios atracados no complexo de exportação, evitando assim a especulação viciosa que há tempos havia no porto. Assim, os operadores que realmente forem exportar terão a possibilidade de movimentar suas cargas através dos silos públicos, impedindo a estocagem de cargas no silo público sem que haja navio para embarque. Isso acabou com as famosas filas de caminhões ao longo da BR-277.Com o mesmo intuito, a atual administração fez do Pátio de Triagem do Porto, um exemplo de racionalidade no uso do espaço público, onde os caminhões são invocados a saírem na mesma ordem em que entraram, não podendo lá permanecerem por mais de 48 horas. Afastou-se, definitivamente, a figura dos usurpadores da coisa pública, que viam no Pátio de Triagem um estacionamento privado, transformando os caminhões em verdadeiros silos ambulantes.A Appa realizou a pavimentação em concreto de 25 quilômetros de vias de acesso ao Porto, reduzindo o tempo de percurso do Pátio de Triagem até os silos, que era de uma hora ou mais, para os atuais 15 minutos, denotando mais uma vez eficiência e comprometimento, desafogando os acessos ao porto, privilegiando o bom fluxo e facilitando um melhor atendimento aos usuários. Essa medida também proporciona maior conforto e segurança aos caminhoneiros e economia com a preservação dos caminhões. Foi realizada a instalação de novas e modernas balanças rodoviárias no porto, consolidando a agilização das operações portuárias e afastando o fantasma das fraudes nas aferições e pesagens.Tornou-se realidade o Porto “full time”, garantindo maior agilidade e segurança nas operações noturnas a medida em que se investiu na iluminação da faixa portuária e em seu entorno. São mais de 250 refletores instalados no cais público e 250 instalados no pátio de triagem, com capacidade de 200.000 watts a mais de potência. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina foi reconhecida como “porto modelo”. Em encontro realizado em Brasília, entre representantes de 22 portos brasileiros, o sistema de informática da Appa foi considerado um modelo para os demais, pela agilidade, transparência e confiabilidade de dados. Estes dados da Appa e dos demais portos são repassados à Antaq, para fazer parte do Sistema Nacional de Desempenho Portuário, que serve como um comparativo de eficiência dos terminais e podendo ser acessado em um link que demonstra a situação de cada porto.Vale lembrar que os métodos sugeridos pela Appa, na seara da informática, foram aprovados e adotados pela Antaq. A própria agência recomenda-os para que os demais portos busquem a implantação dessa tecnologia em suas redes.Preparando-se para as demandas agrícolas nos próximos anos, a atual administração ocupa-se hoje, com a construção de um novo silo público, com capacidade estática de 108 mil toneladas, multiplicando assim de forma preventiva e assecuratória a capacidade operacional dos portos do Paraná. Com esta mesma preocupação o Corredor de Exportação conta com manutenção preventiva, para que permaneça confiável para futuras safras.Os portos do Paraná foram recuperados e moralizados, as operações voltaram ao controle público, sendo que os portos paranaenses têm em caixa hoje mais de R$ 200 milhões. A receita cambial gerada dobrou.Esta administração é responsável pelo único Porto Público do País que tem o compromisso para com a sociedade quanto à qualidade dos produtos que exporta. A Appa realiza rigorosa fiscalização e controle de qualidade, em conjunto com a Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos). Em 2005, a classificação realizada pela Claspar refugou um total de 9.542 unidades de transporte (caminhões e vagões) de soja, milho e farelo. Hoje, nenhum importador reclama mais das impurezas nas mercadorias exportadas, ou de fraude no peso. Assim, somos um Porto respeitado no mercado internacional. Paranaguá reflete um selo de qualidade.Somos o maior Porto exportador de grãos do mundo, título esse conquistado pela eficiência, qualidade de serviços e dos produtos que exporta. Diante do exposto, verifica-se que as preocupações da Associação Nacional dos Exportadores, em relação à capacidade do Porto de Paranaguá em enfrentar um aumento considerável no volume de carga a ser movimentada no ano de 2.006, podem ser descartadas.Eduardo Requião de Mello e Silva é superintendente da AppaLiderança do GovernoAssembléia LegislativaZé Beto Maciel41-33504191/45-91038177zbm@fnn.net - h2foz@hotmail.com
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