O presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambinete da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), ocupou a tribuna da Casa, nesta terça-feira (26) para falar comentar sobre ações de combate ao desmatamento na Amazonia, anunciadas pelo Governo Federal, e os efeitos gerados pelo corte ilegal de madeira para o Paraná.“A água evaporada na floresta é a mesma que compõe as nuvens do Paraná. Assim, cada árvore que tomba na Amazônia é uma nuvem a menos no Paraná”, destacou o deputado. Segundo Cheida, para um Estado de alta produção agrícola a seca é um prejuízo social e econômico incontável. “Então, para o Paraná, para o Brasil e para a Terra é melhor deixar as árvores onde elas estão”, reforçou.Apesar de elogiar a repressão ao corte ilegal, Cheida mostrou contrariedade com as afirmações da governadora do Pará, Ana Julia Carepa, de que seu Estado perderá cerca de R$2 bilhões com as ações da Policia Federal e IBAMA . “A governadora do Pará acha que serão perdidos 2 bilhoes nesta operação que vai evitar o corte de madeira. Mas, quanto perde o país?” indagou. Para o deputado, é fundamental que operações como esta - promovida por tempo indeterminado em 36 municípios da Amazônia – não sirvam apenas para gerar notícias no veículos de comunicação. “E sim, para lastrear uma nova política no país e para que tenhamos perspectiva, ainda que débil, de que a estabilização climática no Brasil, poderá ser contemplada com seriedade”, finalizou Cheida.