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Comandante da PM visita Rossoni e agradece presteza na votação de projetos

Comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Roberson Luiz Bondaruk, em entrevista à Rádio Sinal.
Comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Roberson Luiz Bondaruk, em entrevista à Rádio Sinal. Créditos: Nani Gois/Alep
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberson Bondaruk, fez na manhã desta quarta-feira (14) uma visita de cortesia ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB). As questões da segurança pública foram o tema principal da conversa. Bondaruk aproveitou a ocasião para agradecer a forma serena e rápida com que o Legislativo tratou dos dois projetos de lei que afetam diretamente a corporação, que já foram inclusive aprovados em primeira discussão pela Casa.

O projeto de lei nº 942/11, oriundo da mensagem governamental nº 38/11, institui o serviço auxiliar voluntário na Polícia Militar do Paraná, abrindo a possibilidade de contratação de 1500 voluntários na faixa de 18 a 23 anos, a exemplo do que já é praticado em outros estados. Esses jovens só poderão atuar na área administrativa.

Segundo o coronel, a medida, se aprovada, vai repercutir positivamente para a sociedade, porque permitirá a liberação de um contingente de mais de mil policiais que hoje se incumbem das atividades burocráticas ou de apoio da corporação, para o serviço de rua. Juntando-se a isso a readequação de quadros já em andamento, Bondaruk acredita que cerca de dois mil policiais experientes retornem às ruas, para oferecer maior segurança à população. Os benefícios da iniciativa atingem principalmente Curitiba e as cidades de maior porte, onde há concentração maior de pessoal administrativo.

O coronel ainda pondera que o chamado “soldado temporário”, contratado por um ano, com a possibilidade de prorrogação da contratação por mais um ano, sem gerar encargos para o poder público, se mostrar aptidão efetiva para a função, estará em condições de se inscrever em futuros concursos para integrar a PM, como servidor estável.

No caso do projeto de lei nº 951/11 (mensagem nº 107/11), também chamado de “lei do pedágio”, Bondaruk observou que ao revogar a exigência de que oficiais promovidos ao posto de coronel permaneçam na função por mais quatro anos, o Executivo põe fim a uma situação no mínimo desconfortável, em que oficiais com 35 anos de serviços prestados se veem obrigados a permanecer na ativa, as vezes até sem função definida, enquanto oficiais recém-promovidos também ficam numa espécie de limbo, porque as vagas continuam ocupadas.

Em ambos os casos ele agradeceu a Assembleia Legislativa, “que respondeu prontamente e tem sido uma parceira importante na busca de garantir melhores condições de trabalho para os policiais e melhor atendimento à sociedade”.
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