Comissão de Educação analisa Programa de Combate ao Bullying no Paraná

21/09/2011 15h40 | por Thaís Faccio
Três projetos de leis foram analisados hoje durante reunião da Comissão de Educação da Assembleia.

Três projetos de leis foram analisados hoje durante reunião da Comissão de Educação da Assembleia. Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Três projetos de leis foram analisados hoje durante reunião da Comissão de Educação da Assembleia.
Reunida nesta quarta-feira (21), a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa analisou três projetos de lei. Dois deles de autoria do deputado Douglas Fabrício (PPS) receberam parecer favorável e outro, do deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), será encaminhado à Secretaria de Estado da Educação, para que se manifeste sobre a possibilidade de implementação da proposta. O projeto proíbe a distribuição na rede de ensino público e particular do Paraná, de qualquer livro que contrarie a norma culta da Língua Portuguesa, ou que viole de alguma forma o ensino correto da gramática.
O outro projeto, de nº 265/11, de autoria do deputado Douglas Fabrício (PPS), propõe que as instituições privadas de educação superior que ofertarem bolsas de estudos, fiquem também obrigadas a publicar, anualmente, via mural, páginas oficiais da internet e demais meios de comunicação, os critérios de concessão das referidas bolsas, bem como os nomes dos beneficiados. Fabrício explica que a proposta visa dar transparência aos critérios de concessão das bolsas, de forma que todos possam pleitear e se beneficiar em situação de igualdade.
Bullying – Já o projeto de lei nº 246/11, também de autoria do deputado Douglas Fabrício (PPS), autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadas do Paraná. A proposta reúne os projetos de lei 422/11, do deputado Ademir Bier (PMDB), e o de nº 460/11, dos deputados Professor Lemos (PT) e Evandro Junior (PSDB), que tratam de políticas, programas e campanhas de prevenção e combate ao bullying. “De origem inglesa, a palavra bullying significa tiranizar, ameaçar, oprimir, amedrontar e intimidar. A prática já se tornou comum entre os adolescentes. Um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar”, comentou Fabrício, ao informar que a preocupação com o tema é um fenômeno mundial.
Política – Pelo projeto, entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredí-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes. Segundo o projeto, em seu artigo 3º, o bullying fica classificado em três tipos: sexual (assediar, induzir e/ou abusar); exclusão social (ignorar, isolar e excluir); e psicológica (perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, infernizar, tiranizar, chantagear e manipular).
A implementação do programa ficará a cargo da unidade escolar que criará uma equipe multidisciplinar, com a participação de docentes, alunos, pais e voluntários, para a promoção de atividades didáticas, informativas, de orientação e prevenção. “A instituição do programa de combate ao bullying nas escolas vai permitir o desenvolvimento de ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes”, comentou Fabrício. Participaram da reunião os deputados Rasca Rodrigues (PV), Pedro Lupion (DEM), Professor Lemos (PT) e o Pastor Edson Praczyk (PRB).

 

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