Comissão de Finanças Aprova Projeto que Autoriza Contratação de Funcionários Para Polícia Científica

06/03/2008 17h52 | por Assessoria de Imprensa - Vilmar Junior
A Comissão de Finanças da Assembléia Legislativa do Paraná aprovou por unanimidade nesta quarta feira (05) o projeto de Lei Nº 01/08 que cria 100 novas vagas no quadro próprio da Polícia Científica do Paraná. Serão 85 vagas de perito criminal, para Instituto de Criminalística (IC), e mais 15 vagas de médico legista, para o Instituto Médico Legal (IML). O projeto, de autoria do poder executivo, visa resolver a falta de pessoal técnico, aumentando a infra-estrutura de pessoal com a contratação de novos funcionários. Antes de votar o projeto, os parlamentares ouviram atentamente o interventor do IML, Cel. Almir Porcides Júnior, que falou sobre o trabalho que já está sendo desenvolvido no órgão e sobre a necessidade das contratações. “Estamos fazendo um levantamento minucioso dos problemas e vamos nos pautar pela volta da dignidade do enlutados, proporcionando um atendimento digno e com todas as orientações possíveis para os familiares. A contratação desses 100 funcionários vai ajudar e praticamente suprir nossas necessidades”, explicou. O presidente da comissão, deputado estadual Edson Strapasson (PMDB), relatou para o interventor os problemas que o cidadão enfrenta no IML “Nós acompanhamos e relatamos ao coronel, o desespero do cidadão da região metropolitana e Curitiba, como a falta de médicos legistas, o assédio das funerárias e, principalmente, a demora na liberação dos corpos, o que acarreta em um sofrimento ainda maior das famílias enlutadas”, disse. Strapasson pediu também a implantação de medidas emergências, como a contratação de pessoal temporário para atender a demanda, enquanto o concurso público não é realizado.O Cel. Porcides destacou uma medida já adotada. O assédio das funerárias sobre as famílias, destacado pelo deputado Strapasson, já sofreu intervenção do IML. Agora, segundo o interventor, só entram as empresas funerárias, previamente autorizadas pelas famílias, para fazer à retirada do corpo. Outra ação que será implementada é oferecer uma sala especial para o atendimento social e psicológico das mesmas. A medida pretende orientar as famílias, explicando os procedimentos, como por exemplo, a necessidade de se aguardar o período de seis horas após o óbito para a realização da autopsia. Para Strapasson, a iniciativa do governo estadual merece destaque. “É um projeto importantíssimo. Uma decisão do governador Requião para resolver um problema que já vem de outros governos. Essa iniciativa demonstra a vontade em enfrentar e, principalmente, solucionar o problema do IML”, finalizou.

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