A cobrança ilegal da taxa de lixo junto com a fatura da água da Sanepar se espalhou por 55 municípios do Paraná e deve ser investigada na Assembleia Legislativa. O correto, de acordo com o deputado Ademar Traiano (PSDB), seria a cobrança pela Prefeitura, junto ao IPTU, uma vez ao ano, e não, mensalmente, na conta de água. A medida acaba encarecendo o valor final. A taxa é calculada da mesma forma que o IPTU, pelo tamanho do imóvel, e não pela quantidade de lixo que os moradores produzem. Traiano explica que a cobrança é abusiva e fere o Código de Defesa do Consumidor, já que a cobrança não foi autorizada pelo morador. Ainda, a taxa não deve estar vinculada a outros tipos de serviços, como água e esgoto.