O deputado estadual Felipe Lucas (PPS), acompanhado do deputado federal Angelo Vanhoni (PT) e do presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira Vitório Sorotiuk, foi recebido, nesta terça-feira (26), pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, no Itamaraty, em Brasília.Durante o encontro, foram apresentadas as minutas dos acordos de cooperação educacional entre o Brasil e os governos da Polônia e da Ucrânia. Este acordo bilateral trata da reciprocidade que permite que estudantes dos três países possam fazer intercâmbio. Também reforça os laços e aprofunda a relação cultural, econômica e tecnológica.Segundo o embaixador Pinheiro Guimarães, “todos os procedimentos serão tomados para que a proposta seja aprovada o mais rápido possível”. O deputado Felipe Lucas também está otimista e acredita que o acordo seja concretizado em breve. A proposição inicial é que um acordo internacional de educação estabeleça vagas no Brasil, na Polônia e na Ucrânia para estudantes da educação superior em áreas de interesse desses países. A minuta já foi elaborada pelo Ministério da Educação.Lucas lembrou que o Paraná é o estado brasileiro que apresenta o maior número de descendentes de poloneses e ucranianos no Brasil. A intenção do acordo é fomentar as relações nos campos cultural e tecnológico. Em agosto do ano passado, a comitiva paranaense esteve reunida com a equipe de educação superior do Ministério da Educação da Ucrânia na capital do país, Kiev. Na ocasião, foi proposto o aumento da cooperação educacional entre os dois países. Atualmente, são oito alunos brasileiros estudando em universidades ucranianas.Binacional Brasil-Ucrânia.O governo brasileiro assinou, no final do ano passado, um acordo de cooperação para a construção da Binacional Brasil-Ucrânia. O objetivo será a exploração comercial e pacífica do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), no Maranhão, como base de lançamento de satélites a partir dos foguetes ucranianos Cyclone-4. Localizado nas proximidades da linha do Equador, o CLA possibilita lançamentos mais competitivos com menos gasto de combustível e cargas maiores. O deputado federal Angelo Vanhoni já solicitou ao governo brasileiro que a cidade de Curitiba abrigue uma sede da Binacional. Segundo Vanhoni, a região Sul do Paraná foi colonizada por ucranianos e poloneses, “nada mais justo que uma sede da empresa seja na capital do estado”, destaca.De acordo com o Ministério de Ciência e Tecnologia, a parceria com a Ucrânia reforça a inserção nacional no time de países com capacidade de acesso ao espaço e promove o desenvolvimento e aquisição de tecnologia.