Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Deputados aprovam título de Cidadão Honorário para o desembargador João Kopytowski

“Com um currículo impressionante e com sua vida já fazendo parte da história paranaense, pois são 52 anos contínuos de serviços públicos prestados ao nosso Estado, o desembargador João Kopytowski faz jus à homenagem que estamos pro¬pondo.” A declaração é do deputado Pedro Lupion (DEM), autor do projeto de lei nº 624/11, que concede o título de Cidadão Honorário do Estado ao desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. A matéria foi aprovada na tarde desta segunda-feira (22), em segunda discussão, e com a dispensa das votações em terceira discussão e em redação final, segue agora para sanção do Poder Executivo.
Lupion afirmou que, ao aprovar a honraria a Kopytowski, coordenador da Comissão de Inteligência e Segurança do Tribunal de Justiça, “o Paraná faz justiça a um dos seus mais brilhantes homens que, tendo nascido na vizi¬nha Santa Catarina, escolheu esta unidade federativa como sua terra, para dar a sua parcela de colaboração na cons¬trução de um Estado que prima pela formação da cidada¬nia de seu povo,” sublinhou.
O desembargador João Kopytowski, filho dos lavradores Francisco e Helena Kopytowski, é natural de Itaiópolis, Santa Catarina, tendo transferido residência para o Paraná no ano de 1959, com a finalidade de estudar e trabalhar. Ingressou na carreira pública no ano de 1961, no governo de Moisés Lupion. Trabalhou na Secretaria de Viação e Obras Públicas e na Procuradoria Geral de Justiça do Estado. Bacharel pela Faculdade de Direito de Curitiba em 1969, foi aprovado no mesmo ano no concurso para ingresso na carreira da magistratura paranaense.
Carreira - Por dois anos, atuou como um verdadeiro “juiz itinerante”, quando exerceu a judicatura nas subseções judiciárias de Cascavel e Foz do Iguaçu, as quais abrangiam 22 municípios. Foi juiz de Direito nas Comarcas de Coronel Vivida, Santa Mariana, Foz do Iguaçu, Araucária, São José dos Pinhais e nesta Capital.
Nos 11 anos que presidiu o 2º Tribunal do Júri da Comarca de Curitiba, teve o reconhecimento do meio jurídico e da mídia nacional em razão da modernização e agilização que empreendeu na Justiça. Entre as medidas de grande repercussão destacam-se o alistamento dos jurados voluntários, o uso de imagens no Plenário e da hipnose para fins criminais, a reconstituição dos crimes in loco e a submissão dos crimes violentos de trânsito ao júri popular, com o acolhimento da tese do “Dolo Eventual nos Delitos de Trânsito”, cujo ineditismo lhe rendeu inúmeras palestras em universidades e congressos, bem como em debates com os maiores juristas contemporâneos, acerca dos novos procedimentos jurídico-policiais e psicossociais para reduzir a vio¬lência das ruas. Idealizou e articulou os Encontros Naci¬onais de Tribunais do Júri, difundindo as inovações nos jul¬gamentos populares.
Fez parte o extinto Tribunal de Alçada e atualmente é desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. Pioneiro nas autorizações de escuta telefônica e em outros procedimentos investigativos como a remessa e operações controladas antes de sua regulamentação, elaborou trabalho sobre o “Controle Judicial das Buscas Domiciliares e da Escuta Telefônica à Luz da Constituição Federal”. A defesa do terri¬tório nacional e a recuperação moral e cívica do País foram temas recorrentes em suas palestras por todo o Brasil.

Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação