02/06/2006 17h52 | por SUMAN GAERTNER
Pesquisas recentes demonstram que no Paraná, bem como em todo o País, existe nas relações de trabalho, uma discriminação com respeito a idade, preferência sexual, gênero, deficiência física e raça, entre outras. A afirmativa foi feita pelo deputado Mauro Moraes (PMDB), que gostaria de ver difundida a certeza de que atitudes como estas podem e devem ser denunciadas à Procuradoria do Trabalho, por suas vítimas.Segundo o parlamentar, além das diferenças aos segmentos já citados, empresas discriminam também determinadas religiões, e aqueles que têm seu nome incluído em listas de restrição ao crédito, por exemplo. O Ministério Público do Trabalho realizou seminário a respeito do assunto, comprovando que até pessoas com doenças como diabetes, AIDS, Ler/Dort, e outras degenerativas, além de mulheres grávidas, igualmente sofrem discriminação.O deputado informou que em outros países existe discriminação do mesmo modo, mas em 2000 foi aprovada lei contra a discriminação no trabalho, por idade, preferência sexual, gênero, deficiência física e raça, e a partir deste ano todos os países da Comunidade Européia terão que se adaptar a esta lei. Na África, desde 2002, existe uma lei de cotas para empresas com mais de 50 funcionários. “Precisamos, com urgência, elaborar leis neste sentido, em nível nacional, que defendam ações afirmativas como forma de promover a sustentabilidade nos negócios, bem como divulgar experiências empresariais em favor da inclusão racial”, afirmou o parlamentar.Moraes acredita que esta discriminação, já identificada, pode ter traduzida em números o custo financeiro desta situação para o País. “É incrível que ainda possamos produzir ações tão daninhas para as relações humanas, em suas várias áreas, apesar de conhecermos as conseqüências danosas desta prática, que a história do Brasil relata”, finalizou. SUMAN GAERTNERAssessoria de ImprensaDeputado Estadual Mauro MoraesFone: (41) 3350-4029imprensa@mauromoraes.com.brwww.mauromoraes.com.br