O anúncio da conclusão das obras de reforma da ponte sobre o Rio Piquiri, no noroeste do Estado, foi comemorado pela deputada estadual Cida Borghetti (PP). Junto com o superintendente do Dnit no Paraná David Gouvêa, Cida Borghetti cobrou do governo federal uma solução para o impasse jurídico que deixou a ponte mais de três anos sem qualquer manutenção. Requerimento da deputada, aprovado na Assembléia Legislativa em agosto do ano passado, informava o ministro dos transportes Alfredo Nascimento e o diretor geral do DNIT Alexandre Silveira que a ponte poderia até mesmo desabar se não fosse reformada. Com 350 metros de extensão, a ponte apresentava visíveis problemas na estrutura e na pista, onde se podiam ver ferragens expostas e rompidas. Já em setembro do mesmo ano o Dnit anunciou a interdição do tráfego e o início da reforma. A restauração custou R$ 7,6 milhões. Foram executadas obras de reforço das fundações, na estrutura do tabuleiro, recomposição das juntas de dilatação, reforma dos guarda-corpos, recape da pista de rolamento, pintura e sinalização. “É uma obra extremamente importante que há muito tempo vinha sendo reivindicada principalmente pelos moradores de Francisco Alves e Guaíra, que agora terão mais tranqüilidade ao passarem por aquele local”, disse a deputada Cida Borghetti na Assembléia Legislativa. O tráfego sobre a ponte será liberado nesta sexta-feira (26) às 15h. IMPASSEA BR 272 foi transferida do governo federal para o estado do Paraná pela Medida Provisória 82, editada em dezembro de 2002. No início de 2003 a MP foi vetada pelo presidente Lula antes de se converter em Lei. Com isso, o Estado do Paraná não assumiu a rodovia. Por outro lado, o DNIT, que até o final de 2002 era responsável pela manutenção daquela BR, ficou impedido de reassumir o trecho porque a estrada havia sido estadualizada durante a vigência da MP-82. A rodovia ficou esburacada e surgiram os problemas na ponte. Segundo o superintendente do DNIT no Paraná David Gouvêa, a reforma foi feita por ordem da Justiça Federal de Umuarama, que determinou liminarmente ao DNIT que recuperasse a ponte. “Como se tratava de uma obra na iminência de ruir, decretamos a emergência e iniciamos a obra” explica Gouvêa.