Projeto de lei de autoria do deputado dispensa por um prazo de nove meses a cobrança do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada nas atividades avícolas do EstadoO deputado e líder do Governo, Dobrandino da Silva (PMDB), apresentou nesta terça-feira (23) projeto de lei que dispensa por um prazo de nove meses a cobrança de ICMS sobre o consumo de energia elétrica utilizada nas atividades avícolas do Paraná. De acordo com o parlamentar, a grave crise que afeta a indústria avícola brasileira por conta de surtos de Influenza da Gripe Aviária em diversos países da Ásia e União Européia e da saturação de carne de frango no mercado interno - devido ao cancelamento de importação naqueles países - torna necessária a criação de instrumentos capazes de garantir os atuais níveis de empregabilidade e de reestruturação do parque industrial deste setor no Paraná, pois a indústria avícola paranaense tem um lugar de destaque na economia do país.“Hoje o setor emprega de forma direta cerca de 50 mil trabalhadores e outros 500 mil indiretamente. O Paraná ocupa atualmente a primeira posição no ranking de produção de aves de corte e a segunda colocação nacional na exportação de carnes de aves correspondendo a 27,3 % do total de carne de frango brasileiro destinada ao mercado externo. Da produção paranaense de aves de corte, 41,06% são destinados para exportação “, diz o deputado.Dobrandino explica ainda que o setor avícola parananense, formado por mais de 30 indústrias e inúmeros criadores, tem como custo mais relevante na produção e no abate de aves, a energia elétrica, que corresponde a 5% sobre o custo final do frango produzido.“A atividade familiar é a que representa a maior parte dos criadores, e em muitos casos é a única fonte de renda da famílias. Essas famílias estão sofrendo todos os reflexos da crise, uma vez que a drástica redução na produção de frangos, comprometeu seriamente o desenvolvimento da atividade, prejudicando o rendimento das mesmas”, justifica. Sugestão de legenda – Para Dobrandino, produtores avícolas sofrem todos os reflexos da crise no setor